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Velório Sombrio (A Visão da Tragédia, Capítulo 1 - A Verdade)

Defuntos

Letra

    Na minha pele penetra o malogro de décadas nubladas
    Visões perpétuas de sentimento embalsamados
    Vibrações negativas isolam-me num mundo de Morte
    A beleza serena…

    Nesta gélida noite, antigas rezas ecoam
    Ventos guiam-me para masmorras de negros sentimentos
    … Calmo e irreal é o ambiente que me rodeia
    Os ruídos da calema tornam-se distante… Cada vez mais distantes…

    Esquifes servem o meu árido cadáver
    O meu derradeiro abrigo nesta terra imunda
    Velas sem chamas, velórios sem pessoas
    Assim será fim… de uma vida penosa!

    Lembranças coroadas em pedras monótonas
    Apagadas de uma memória delicada
    O seu véu preto, o jazigo do seu corpo e da minha esperança
    As suas rosas e lemúrias em vão servirão… de desculpas!

    Encontro-me deitado, sofrendo com vida…
    Do caixão ergo-me, pálido e moribundo
    Pálido e moribundo…

    E todos os presentes olham-me estarrecidos
    O meu nome será falado e conhecido por entre províncias… Como o Morto!


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