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A Última Coroa de Flores

Defuntos

Letra

    Sentado, viajo pela noite pensando nos Mortos
    A amargura dos Lírios vividas na pele
    Continuo habituado ao sabor amargo da vida
    E espero… Espero… Espero…

    Os espinhos das Rosas aliviam a minha cólera
    A dor antiga acaba, uma nova renasce…

    Provo o sabor das suas frescas lágrimas
    Sinto a sua Dor interior, o medo da perda
    Neste meu jazigo aguardo a sua chegada
    E sofro… Sofro… Sofro…

    As flores da tristeza, uma recordação para o finado
    O símbolo de um último adeus, a despedida do mundo dos vivos

    Estes encarnados Cravos… confundem-se com Sangue
    Sangue, vindo dos meus braços, das minhas veias
    Levemente, nas imundas ruelas que pisei, falecem as folhas
    Tombam no meu caixão, tocando-me nos lábios
    Não sinto o seu toque macio, nem na Morte, nem na vida…

    "A Morte é uma aventura,
    A Morte será quase como a vida…"

    As nuvens pardacentas escondem o sol nesta tarde de Inverno
    Os ciprestes acolhem mais um Funeral, a minha hora chegou

    A áspera corda escalavrou a minha fria pele como Jasmim sem pétalas
    O calor das suas mãos é sentido num mundo distante do meu
    Ao meu lado, estão os meus entes de Sangue chorando
    Choros… Luto… Saudade…


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