Los Primeros Seis Minutos
Zumbando el pequeño despertador
Anuncia el sol de hoy
Y desde muy temprano
Despertar con el sabor y acaso
Hasta el vago rozar de tu caricia bajo sábanas
Apenas hace frío y se presiente humedad afuera
Que te dispone una razón
Para quedarte un día de cama
O el deber que acaba en hambre
Debes ir a almorzar
No te convences y te vences
'Qué flojera', dirás
'Tener que trabajar'
Algo para no ir se te ocurrió
Porque hoy no puedes ir, no
(Bostezas)
Dirás que el día de hoy
No estás muy saludable y sana, que digamos
Sientes la gripe o algún mal igual de malo
¿Un poco de calentura
Estás segura que no tienes?... no
Tal vez te duela la cabeza
Y te desmayes cuando intentes levantar
Te oiga mamá y diga: 'Descansa en paz hoy hija mía
No vas a trabajar'
Pero no pasa nada de esto, es más
Te desespera la rutina
'Qué flojera', dirás
Después de todo no será tan importante
Comprar una que otra ropa nueva
Y a quién le importa la apertura
De la cuenta y el regalo a papá
Menos el carro y el viaje
Te detienes para reconsiderar
Y desde ropa nueva
Vuelves a comenzar
'Tal vez no estoy tan moribunda', dirás
Todavía es muy temprano
Y de una buena vez
Mides el tiempo
Y no han pasado seis minutos
Ya en otras veces te has hallado en más apuros
Y bañarte no te lleva nunca más
Arriba de cinco
Te desperezas y levantas
Con un brinco de la cama
Y al cruzar justo y enfrente
A la ventana dirás:
'Puede ser un gran día'
Lo dijo un catalán
Os Primeiros Seis Minutos
Zumbindo o despertador pequeno
Anuncia o sol de hoje
E desde bem cedo
Acordar com o sabor e talvez
Até o leve toque da sua carícia sob os lençóis
Ainda tá frio e dá pra sentir a umidade lá fora
Que te dá uma razão
Pra ficar um dia na cama
Ou o dever que acaba em fome
Você precisa ir almoçar
Não se convence e se entrega
'Que preguiça', você dirá
'Ter que trabalhar'
Algo pra não ir te ocorreu
Porque hoje não dá pra ir, não
(Boceja)
Você dirá que hoje
Não tá muito saudável e sã, que digamos
Sente uma gripe ou algum mal igual de ruim
'Um pouco de febre
Você tem certeza que não tá?... não
Talvez te doa a cabeça
E você desmaie quando tentar levantar
Te ouça mamãe e diga: 'Descanse em paz hoje, minha filha
Você não vai trabalhar'
Mas nada disso acontece, na verdade
Te desespera a rotina
'Que preguiça', você dirá
Depois de tudo, não vai ser tão importante
Comprar uma ou outra roupa nova
E quem se importa com a abertura
Da conta e o presente pro papai
Menos o carro e a viagem
Você para pra reconsiderar
E de roupa nova
Volta a começar
'Talvez eu não esteja tão moribunda', você dirá
Ainda é muito cedo
E de uma vez por todas
Mede o tempo
E não passaram seis minutos
Já em outras vezes você se encontrou em mais apuros
E tomar banho nunca te leva mais
Do que cinco
Você se espreguiça e levanta
Com um pulo da cama
E ao cruzar justo e em frente
À janela você dirá:
'Pode ser um grande dia'
Disse um catalão
Composição: Fernando Delgadillo