Ansiedad y Recuerdos (part. Prok)

Oigo esos muertos pienso rápido
Muevo lento, estoy atento apenas tocó el viento
La clave está en el tempo el peso está en el centro
El ojo en medio donde estén sus miedos
Dentro bien dentro, golpe seco

Estoy con nitro me veo retro con su sangre en el metro
Con mi hambre inquieto con mi sombra al completo
Voy a dejarlo todo negro, con mi ansia de verlo con las rabias que tengo
Nunca sacia este perro nunca vacía este jarro
No se aprecia en mi carro, no crecí en tu barrio

El barrio esta muy malo los niños son diablos
Olvidaos, maltrataos por el estado sabes que hablo
Aquí crecimos bandolero entre flamencos, familias obreros
Entre droga y dinero negro, no había prueba y el calor del barrio

Los pisos y los sótanos la luz pincha los focos encendidos
Las ganas de morirme de salvarme demasiaos lios
Demasiado leo siempre con los que hay en el recreo
[?] Me teneis hasta la polla, fapeo, frank t o tanteo

El mundo está muy flaco, estais quedando loco
Robando todo el petróleo buscando en los huecos
Escuchate el eco, todo me sabe a poco
Aquí nacimos caco, perdóname si peco

El peso está en el centro el ojo en medio donde estén sus miedos
Donde esté su miedos dentro el ángulo perfecto
El movimiento exacto el golpe fino silencioso
El resultado preciso mi estado ileso, el susodicho iluso

Pienso rápido resuelvo y trazo
Manejo el lazo siempre he sido un cabronazo
Porque no carburo huesos duros
Aleación de carbono, sirveme carbonara, amame camrada, llamame Salvatore

Si estoy buscando es porque no lo encuentro
Crío cuervos quiebro, que feo lo veo entre cuerdos
Salvatore, mucho mero, mero
Aquí mi oscuro como un zulo entre ansiedad y recuerdos

El barrio está malito no la viví lo noto
Las tintas se han metido tan dentro que ahora tanto y tiembla
A veces me derrito, otra me vio medio roto
Sin remedio medio enfoco rompo lo que toco, loco

I’m in love with the choco, fumo mas de lo que debo bebo y no pago
Sólo se da el fuego desde el suelo hasta el sarcofago
Hay palabras que no salen como un nudo y duelen
Atraviésame el estómago el abdomen pero no me domes

Lo metí en un beat de mil canciones noche sin dormir
Me vi en raciones divididos como dándome razones
Ganas de morir o de amarrar cañones
De volar o de agarrar mi vida y dos cojones sin cambiar de planes

La luna vio su cara llorar tras esas nubes
Jamas rogar, tu bien lo sabes pa que el que tuvo tuve
Y no de rabe, raja mucho pero luego suave
Montate en mi nave hacia eso estrella polar, la vi brillar y probé

Se han creado entre clubes claves, luces azules y bares
Malabares tú decides pero sólo sale en la palma y el beso
Con el peso de tus pies en los rosales

Los chavales con la sosa, la cruda susi
La prensa la bolsa busy busy
Sin miedo a morir tampoco prisa
Tiempo pesa se improvisa buscan esa medicina para ser feliz

Ansiedade e Memórias (parte Prok)

Eu ouço aqueles mortos, penso rápido
Eu me movo devagar, estou atento assim que o vento tocou
A chave está no andamento, o peso está no centro
O olho no meio onde estão seus medos
Dentro bem dentro, secar

Estou com nitro, pareço retrô com o sangue dele no metrô
Com minha fome inquieta com minha sombra completa
Vou deixar tudo preto, com meu desejo de vê-lo com as fúria que tenho
Nunca sacie esse cachorro, nunca esvazie esse jarro
Não aparece no meu carro, eu não cresci no seu bairro

O bairro é muito ruim, as crianças são demônios
Esqueça-se, maltrate-se pelo estado que você sabe que eu falo
Aqui crescemos bandidos entre flamingos, famílias da classe trabalhadora
Entre drogas e dinheiro preto, não havia provas e o calor do bairro

Pisos e caves luz perfura luzes acesas
O desejo de morrer para me salvar muitos problemas
Eu sempre leio muito com aqueles que estão no recreio
[?] Você me deixou com o seu pau, fapeo, franco ao tanteo

O mundo é muito magro, você está ficando louco
Roubando todo o óleo que olha nos buracos
Ouça o eco, tudo tem um gosto pequeno para mim
Aqui nascemos caco, me perdoe se eu pecar

O peso está no centro do olho, no meio, onde estão seus medos
Onde seus medos estão no ângulo perfeito
Movimento exato silencioso toque fino
O resultado preciso é o meu estado ileso, a ilusão acima mencionada

Eu acho rápido, eu resolvo e rastreio
Eu manejo a gravata Eu sempre fui um bastardo
Por que não ossos duros de carboneto
Liga de carbono, me sirva carbonara, me ame camrada, me chame de Salvatore

Se estou procurando, é porque não consigo encontrá-lo
Eu levanto corvos à falência, quão feio eu o vejo entre cordas
Salvatore, muito, mero
Aqui meu escuro como um zulo entre ansiedade e lembranças

O bairro é ruim, eu não vivi
As tintas ficaram tão profundas que agora tanto e tremem
Às vezes eu derreto, outro me vê meio quebrado
Desamparadamente eu foco Eu quebro o que toco, louco

Estou apaixonado pelo chocolate, fumo mais do que devo beber e não pago
Somente o fogo é dado do chão ao sarcófago
Há palavras que não saem como um nó e machucam
Atravesse meu estômago e abdômen, mas não me domestique

Coloquei em uma batida de mil músicas noite sem dormir
Eu me vi em rações divididas como se estivesse me dando razões
Quer morrer ou amarrar canhões
Voar ou pegar minha vida e duas bolas sem mudar de plano

A lua viu seu rosto chorar por trás daquelas nuvens
Você nunca ora, conhece bem, para que aquele que teve
E não de rabe, corte muito, mas depois mole
Monte meu navio para aquela estrela polar, eu vi brilhar e tentei

Clubes importantes, luzes azuis e bares foram criados
Malabarismo você decide, mas só sai na palma da mão e no beijo
Com o peso de seus pés nas roseiras

As crianças com o refrigerante, o susi cru
A imprensa o saco ocupado ocupado
Não tem medo de morrer, não se apresse
Tempo pesa improvisado buscar esse remédio para ser feliz

Composição: