FRANGOTE
Deppy Gomes
Me- porra!
Me atrasei, e nem me entrosei
Nunca confiante no que falei
Virei um pássaro e voei
Uma reação absurda, eu sei
Também, nunca falo com ninguém
Pois o tal merecimento é no que penso sem parar
Então vou ficar sem participar
Mas quando vem a noite, só posso
Chorar tão alto, me agacho e salto
Diga, o que é que faltou dentro de mim?
Vontade eu tenho, mas não me empenho
Queria poder c-c-c-c-cacarejar
Vivo vacilando ao viajar
Feito galinha sem cabeça, tento escapar
Pobre da penosa pálida, um frangote
Eu não sei quando eu tenho que parar
Pego na batida, caio na saída (ai)
A plateia pasma para de aplaudir (sem rir)
Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote
Com sorte, não vou me decapitar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
Me- Ai!
Me atrasei, nem acho que notei
Cruzando uma linha que nunca enxerguei
Fiquei, voltei, me revoltei
O campeonato dos rejeitos, eu ganhei
Quando se for, não vou chorar
Embora doa, já vou me acostumar
Vai bem
Pois se você ficar, não sei o que farei
Do meu abismo de egoísmo
Saio hoje mesmo, é só me olhar
Vou ser quem quero, dividir o zero
Então quero te ouvir di-dizer? Sei lá
Vivo vacilando ao viajar
Feito galinha sem cabeça, tento escapar
Ave argonauta apática, um frangote
Eu não sei quando eu tenho que parar
Pego na batida, queda bem doída (ai)
Apoplética e patética no chão (eu não)
Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote
Com sorte, não vou me decapitar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
Baby, diga quando eu tenho que parar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
(Que zuído foi esse?)
Será mesmo assim
Que na hora certa, o seu temor se esvai?
Será que não crê
Que eu possa ser alguém que nem você?
Devaneio será?
E se for ingênuo o medo de tentar?
Quando o orgulho faltar
Pode me dizer que gosta do que tenho a mostrar?
Vivo vacilando ao repensar
Feito galinha sem cabeça, tento escapar
Cosmonauta que só quer cantar, um frangote
Eu não sei quando eu tenho que parar
Pego na batida, ave introvertida (ai)
A bebê balbuciante bate o bico (que mico)
Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote
Com sorte, não vou me decapitar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
Baby, diga quando eu tenho que parar
Baby, não sei quando eu tenho que parar
Baby- foda-se



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