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Letra

    Para as visitas
    Abrimos as portas
    E vagamos sempre um lugar no sofá

    Janelas soprando um vento quente
    O aberto se fecha
    E traz-se xícaras de chá

    Não há mais convites aceitos
    Parece nem haver outro jeito
    Vivemos agora só de distância

    A saudade vem como ferida
    No pé que corrói
    E quanto mais passos são dados ao longe
    Afundam na sola os cacos, fazem buracos e mais e mais e mais…
    Dói

    Para os conselhos
    Abrimos os ouvidos
    E deixamos a mensagem tomar um canto

    Vozes ardem num sopro torrente
    Os olhos espremem-se
    E a visão turva quando tudo cai em pranto
    Quando tudo cai em pranto

    Não há mais sorrisos feitos
    Parece nem haver mais respeito
    Somos suspensos apenas por lembranças

    Em tantas troquei o certo pelo duvidoso
    Querendo manter nos armários os sabores de cada gosto

    Maldade é o que fazem comigo
    Mas eu sei que é castigo
    Por nem mesmo saber o que é maltrato
    Por nem mesmo saber que isto é um maltrato

    Eu adianto as minhas desculpas
    Darei apenas respostas curtas
    Não tenho ataduras nos pés machucados

    Composição: Gabriel Marques / Murilo Bodo / Rafael Henrique / William Cesar. Essa informação está errada? Nos avise.

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