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Se a Morte Perguntar

Dharius

Si La Muerte Pregunta

Fumar o no fumar, allí el dilema
Llevo toda la sema', loco, mi vida es extrema
La fiesta corre por mis venas, 'tá en mi sistema
Pero nada me llena, creo que tengo un problema
Ando al borde de la demencia, maldita drogodependencia
Creo que ya firmé mi sentencia, odio el síndrome de abstinencia
No aguanto y no tengo paciencia, me sigue hablando mi consciencia
Me dice: No pares, no pares, deja de pensar tanto en las consecuencias
Sí, mejor préndelo, préndelo, préndelo
No hay otra solución, cabrón, entiende, préndelo
O tíralo, regálalo, véndelo, haz algo
Mientras esté ahí contigo vas a seguir erizeando
¿Cómo voy a tirarlo? Si es todo lo que tengo
Pinche consciencia baisa, no mames, mejor lo prendo
Pa' ponerme bien loco y que dejes de estar jodiendo
Total, aquí me quedo con la razita escribiendo

Préndelo

Ando viajando y loqueando por varios lugares
Escucho voces de mi chompa que siempre me gritan y dicen: No pares
Fumando en grandes cantidades, cuando ando rolando en las calles
Aquí todos somos iguales, somos adictos, pero nos vale
Chale, nomás inhale y exhale
No hay pedo, así es nuestro jale
Mejor que usted ni se cale
El que entra aquí, ya no sale
Y yo ya no puedo salir, por más que lo intento
Soy como un pinche faquir: Me gusta estar sufriendo
Hace días quiero dormir, pero no puedo
De algo tenemos que morir, y no lo niego
Si muero, prefiero morirme de fiesta
Unos baisones, son mi propuesta
Fórjate el otro de la que apesta
Préndelo en corto, fúmale y presta
En lo que despierta la raza, a ver qué pasa
Ya en unas horas hay que darle pa' la casa
Un saludo pa' los locos de coraza
Va por todos ustedes este churrón de mostaza

Si la Muerte pregunta por mí, dile que no me viste
Que no pierda su tiempo, que el que busca no existe
Y si el Diablo pregunta por mí, dile que al rato vuelvo

Se a Morte Perguntar

Fumar ou não fumar, esse é o dilema
Tô na correria, mano, minha vida é extrema
A festa corre nas minhas veias, tá no meu sistema
Mas nada me satisfaz, acho que tenho um problema
Tô na beira da demência, maldita dependência
Acho que já assinei minha sentença, odeio a abstinência
Não aguento e não tenho paciência, minha consciência insiste
Ela diz: Não para, não para, para de pensar nas consequências
É, melhor acende, acende, acende
Não tem outra solução, cara, entende, acende
Ou joga fora, dá de presente, vende, faz algo
Enquanto tiver aí contigo, você vai continuar se ferrando
Como vou jogar fora? Se é tudo que eu tenho
Maldita consciência chata, não me enche, melhor acender
Pra ficar bem doidão e você parar de me encher
No fim das contas, aqui fico com a galera escrevendo

Acende

Tô viajando e pirando por vários lugares
Escuto vozes da minha mente que sempre gritam e dizem: Não para
Fumando em grandes quantidades, quando tô rolando nas ruas
Aqui todo mundo é igual, somos viciados, mas não tá nem aí
Poxa, só inalo e exalo
Sem estresse, assim é nosso trampo
Melhor você nem se mete
Quem entra aqui, não sai mais
E eu já não consigo sair, por mais que eu tente
Sou como um maldito faquir: Gosto de sofrer
Faz dias que quero dormir, mas não consigo
De algo temos que morrer, e não nego
Se eu morrer, prefiro morrer na festa
Uns baisões, é minha proposta
Fuma o outro que fede
Acende rapidinho, dá uma tragada e presta
Enquanto a galera acorda, vamos ver o que rola
Daqui a pouco é hora de voltar pra casa
Um salve pros doidos de coração
Esse churrão de mostarda é pra todos vocês

Se a Morte perguntar por mim, diz que não me viu
Que não perca seu tempo, que quem procura não existe
E se o Diabo perguntar por mim, diz que já volto.

Composição: