exibições de letras 8

Antiético

Diego 157

Letra

    É patético, por isso sou cético
    Meu eu poético nega-se a contexto sintético
    Flow antiético é genético
    E em tom profético os do contra se contorcem como epiléticos
    Sou o que contraria o que tu não encontraria
    De conversinha o que levava e traria
    Nem trairia o que um dia foi selado em verdade
    A gente sabe que idade não é maturidade
    Tão de ideinha, rimando em entrelinha
    Buscando picuinha, desperdiçando linha
    Basta de ladainha, meus irmãos tão na cozinha
    Vai ficar de gracinha? Quer se atrapalhar caminha
    Daqui tô na espinha como bom malandro rife
    Pra azar do patife que espera que o rifle pife
    Plow! Já tinha dito lá no verso doze
    Eu passo o rodo e nem sou o Poze
    Querem close, fazem pose
    O click da máquina é de calibre 12
    Lembrei Emily Rose ou melhor, Annellise Michel
    Se tem medinho, fofinho, hmm.. Tchau!
    Meus demônios ninguém exorciza
    Meus arcanjos desovaram na cocisa
    E quando eu me for se acaso for
    Minhas sementes germinaram e se chamam odara e brisa
    Essa porra não tem nexo que texto complexo
    É o filho de dja, o ninja, com tia su
    Não gostou? Hmm... Vai tomar no cu!
    Quebro decoro em coro no fone Tz da Coro
    Depois sofro tipo corno com bilu, bilu, bilu, bilu
    Que desgraça, só pra fazer graça
    É hit pra favela e pros sem graça da graça
    Não gostou? Hmm
    Vai tomar no cu!

    Tô fora da zona de conforto, uns me chamam de louco
    Mas não aguentariam meu karma então xiu
    A palavra vale ouro, senta, aprende calouro
    A fama e seus louros te traz um vazio
    Aqui é o rap dop Brasil ou melhor, de Salcity, Cêro
    Demorou, os do eixo com cabresto tem contexto de horror
    Mas que horror, quem que te domesticou?
    Aqui luto pela raça e ainda luto pela cor

    Rapaz, você é maior onda né, vei?
    Do nada, do nadão, vem com essas ideia aí

    Lá vem
    Quem é você que fala o quer?
    Ele de novo
    A contragosto do oposto, ninguém tira meu posto
    E pra seu azar ainda sou de agosto
    Lá vem
    Quem é você que fala o quer?
    Ele de novo
    Um bom filho da puta, munido de rima culta
    Sua origem massaranduba resulta em dias de luta
    Lá vem
    Quem é você que fala o quer?
    Ele de novo
    A contragosto do oposto, ninguém tira meu posto
    E pra seu azar ainda sou de agosto
    Lá vem
    Quem é você que fala o quer?
    Ele de novo
    Um bom filho da puta, munido de rima culta
    Sua origem massaranduba resulta em dias de luta


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Diego 157 e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção