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De Mala Às Costas (part. Zeca e HipnoD)

Dillaz

Letra

    A chuva cai eu penso ti não consigo dormir
    Faz-me falta o teu sorriso não preciso mentir
    Dei-te muita importância distancia fez-te fugir
    As palavras que tão entaladas são difíceis de engolir
    Até pensas-te em pintar o nosso amor numa tela
    Uma relação que era estável do nada vira novela
    Isto não passa saiu de casa para não pensar nela
    O seu cheiro não sai do meu quarto nem que abra a janela

    Se fugisse era cobarde talvez parasse no tempo
    Foi intenso guardo os momentos podes seguir em frente
    Eu estou atento fazes testes para ver se aguento
    O teu silêncio não me chateia amor quem cala consente
    Amava quando adormecia no calor do teus braços
    Foi amor em demasia hoje tá cada um no seu espaço
    Falhei contigo como namorado e amigo eu sei

    Tu desculpa-me, mas por dentro ainda não me perdoei
    As almofadas contaram por mim às vezes que eu chorei
    Tenho que descansar não quero pensar naquilo que eu passei
    Isto cansa tua amargura é a causa da minha distância
    Nós falhamos e rebentamos com a nossa confiança
    Magoados e chateados fechamos os olhos a esperança
    Se recuamos porque que nenhum de nos avança?
    Quem me dera pegar-te levar-te a conhecer a Lua
    Esqueces-te os problemas quando o prazer a tua
    O meu coração bate forte se vir uma imagem tua
    Sem estar a espera pulsação acelera ao passares na rua
    As nossas lembranças vem o que nos já não vemos
    Nós éramos bons amigos agora já nem amizades temos

    Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas
    Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa
    Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas
    Disposto e com respostas a viver como eu sou!

    Por ti eu roubo as estrelas, ponho-as no meu quarto
    E se não tiveres a vê-las eu prometo levar-te a Marte
    Só não sei se devo amar-te, pois são muitos os pecados
    Mas tu deixas-me focado e só me apetece amarrar-te
    E se algum dia deres por ti comigo, fora do Atlântico
    Lembra-te que não fui eu, foi o meu pequeno lado romântico
    E se tiveres algum desgosto, estarei aqui sempre disposto
    Abraçar-te com tudo o que tenho e limpar-te as lágrimas do rosto
    Eco, eco nesta sala apertada
    Que me guia e que me leva numa sintonia alterada
    Eco, eco esta estrada tá molhada
    Tanto escalo a dada altura meu desporto é a escalada
    Hoje toou de mala às costas, amor vou leva-lo às costas
    Se a vida for 2 dias vou viver sem dar respostas
    Arrepender do que não fiz, aprender com as derrotas
    Viver mais fazer por mim, cagar pra quem me vira as costas
    E no fim, vou tá cá com o mesmo espírito
    Arrancar-te cá pra fora nem que sejas paralítico
    Mas enfim, cada espirro é um segundo
    E eu prefiro ficar à espera por algo que me bata cá, no fundo

    Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas
    Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa
    Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas
    Disposto e com respostas a viver como eu sou!

    Porque por vezes eu carrego na tecla que foi carregada
    Deste-me alucinações mesmo eu não fumando nada
    Deitar-te no meu rosto e ver-te na minha almofada
    Ver a tua mão pequena ao pé da minha mão pesada
    Até podia dar-te o mar se eu não fosse, um marinheiro de água doce
    Mas o rio em que eu navegava secou-se
    A minha vela estragou-se, assim navego na lama
    A minha bandeira rasgou-se, sou um pirata sem fama
    Tu sempre foste um expoente na nossa matemática
    Fazer-te olhar em frente, a história atrás é trágica
    Dar-te cenas diferentes não te ver numa lástima
    Poder ver os teus dentes em vez de ver uma lágrima
    Não fizemos o suposto, não fiz o que era devido
    E não foi por mau gosto, mas raptei o cupido
    E não sei se for ti, eu não sei se foi em vão
    Aprendes-te, eu aprendi, mas eu perdi a noção
    E por mais homem que seja acabo sempre resumido
    Porque o problema do homem tem sempre cabelo comprido
    Isso é pouco barco pra tanta maré
    Fofa eu estou de mala as costas queres boleia ou vais a pé?

    Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas
    Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa
    Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas
    Disposto e com respostas a viver como eu sou!


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