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Saudade

Dillaz

LetraSignificado

    Brotha no fim da cassete, toda a cantiga volta pro inicio
    Por vezes ouvi-la é um frete, mudar a faixa é sacrifício
    Para quê rir se te viram as costas, todos duvidam não dão beneficio
    Até mesmo se o céu se ilumina, aquilo que brilha é fogo de artificio

    E o que eu vejo, é o teu queixo para baixo
    E os teus lábios nunca para cima
    Alegria nunca tá em casa, a tristeza domina
    Por vezes não queremos, e do nada temos

    Ou queremos e nunca encontramos
    As grandes coisas que perdemos
    Por pequenas coisas que ligamos
    E tu que brincavas, sonhavas com a paz

    Nadavas na guerra para traçar caminhos
    Ter uma casa com vista para o mar
    Virada para a serra para ouvir passarinhos
    Viver sem contar com a saudade

    Sem tar a contar que ela vem de fininho
    Porque nada é mais triste
    Que alguém contribuir para vivermos sozinhos
    Só quero mais tarde olhar para o meu sobrinho e dizer

    Que a saudade também nos faz falta
    Não entrar na bulha, entrar na batida
    Mesmo se a agulha te salta
    Sem muita pressa

    Mas sempre na altura exata
    Aplicar tudo o que é raciocínio
    Porque tá destinado e morremos na data
    E enquanto há quem espere que o tempo se acabe

    Não ficar deitado, de olho fechado
    À espera que mude
    O teu testamento é não gosto não quis
    Não cheguei a tempo

    Não fiz, não pude
    Fazer pontaria para acertar no meio
    Não é num dos lados que está a virtude
    Ter toda a consciência da gravidade

    Quem sente saudade, não sente saúde meu boy
    Honrar a memoria e fazê-lo com alma
    Nunca foi preciso fazer um mestrado
    Para manter a mente e o mundo na palma

    Quem cala consente, aquilo que sentes
    É muito evidente, eu sinto na fala
    Se esticas a mão para abrir uma porta
    Não podes chorar quando a mesma te entala

    Por vezes sentes saudades de quem não sente
    E tudo isso vira um ciclo
    E é quando tu tentas dar o teu passo em frente
    Que tu voltas pó triciclo

    Alturas em que embarcas com o sub-consciente
    E pensas que cais no ridículo
    Por vezes sentes saudades de quem não sente
    E tudo isso vira um ciclo

    Às vezes eu sinto saudade
    De ver o meu bairro em atividade e alegria
    Nessa altura em que tu dizias
    Que era só espigaria e só má onda

    Tenho saudade do tempo em que
    A tua cara não carregava essa mania
    Muita saudade de ver a amizade
    Entre os bairros cá da zona

    Saudades do tempo de escola e de haver união
    Colegas com quem já não falo apenas por falta duma ligação
    Mas queres saber mesmo aquilo que eu sinto vaidade?
    Tenho orgulho naquilo que fomos
    Nada paga aquilo que eu sinto saudade

    Enviada por filipa. Revisões por 4 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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