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Barqueiro Solitário

Dino Franco e Mouraí

Letra

    Quando navego em meu bote de madeira
    Nas correntezas do velho rio Ivinhema
    Em suas praias eu avisto as lavadeiras
    E entre elas uma linda flor morena

    Batendo roupa ou areando panela
    Essa donzela de feição meiga e serena
    Não imagina a paixão deste barqueiro
    Que atravessa o dia inteiro a pensar nessa pequena

    É que a morena
    Após a lida no rio se banha
    E o sol da tarde beija seu corpo
    Que mais parece um perfil de flor

    E a garça branca
    Mais que depressa pra longe voa
    Talvez por ciúmes dessa cabocla
    Que já é dona do meu amor

    Ela me chama de barqueiro amoroso
    E acenando seu lencinho perfumado
    Brota em seu rosto um sorriso vergonhoso
    Essa magia mais me deixa apaixonado

    E junto dela numa rede de taboa
    Não me enjoa ver dois seios sedutores
    Me enlouqueço, quase morro de desejo
    E assim então me vejo mais aflito em dissabores

    É que a morena
    Após a lida no rio se banha
    E o sol da tarde beija seu corpo
    Que mais parece um perfil de flor

    E a garça branca
    Mais que depressa pra longe voa
    Talvez por ciúmes dessa cabocla
    Que já é dona do meu amor

    Composição: Dino Franco / Oswaldo De Andrade. Essa informação está errada? Nos avise.

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