Wings Of Lead Over Dormant Seas
Marble clouds stretch, over there
As I try to follow
This hazy shade
This icy shade
Twisting and blurring in the distance
Footsteps, elusive, disappearing
Far away in a million directions
Anywhere, elsewhere, nowhere
But I would murder a thousand deaths
I could stop the clocks and hold my breath
To grasp you for real
To grab anything
Melting wax, cracking glass
Multiply your face in many forms
Fragments and fragments and fragments
In a tunnel of mirrors
In a corridor of sand
There's a snowblinding glare
The horizons of maud land
And I roam and I crawl
Like drifting through aeon
Through iron walls abandon
I roam and I call for you
For I linger still
In this world of emptiness
I picture your fragrance
Through the afterflesh
Wings of lead over dormant seas
Burden of feathers
You, blue seraph, vanishing
Trying to flicker as you burn
In the hands of mighty sun
Incandescent solar flares
Consuming rainbows in your hair
Until you fall, hereafter
Far, far away
Dim lily-white light
Out of sight
And within smoke, within mist
Among dead and lying trees
I lose your track
I lose my way
And now this home is a maze
With children-headed walls
Spitting cries
Spitting wails
At my face
As I howl
And I die killing time
Counting hours, watching days fall
One by one
And I die spending nights
On the paths of grief, serpentine
Waiting for glows to heal
Waiting for whispers to speak
Wishing for sleep to come
And restart everything
There is a silence where hath been no sound
There is a silence where no sound may be
There is this silence
Drumming, beating, bursting my ears
She rises, rises, higher and higher
Scratches the roof of universe
Then dives, alas, sinks in my veins
Drumming beating, breathing in my brain
This is the morphic waving endless void
A ghostly orchestra for swarms of insects
Scarabs and locusts and furies play in my chest
Drumming, beating, without rest
Can you see those devouring fires
Spreading infinity and silence, this silence
Don't you hear the immaculate wings of absence
Drumming, beating in a deafening cadence
Humming blows, fractured ground, starlight in pieces
Dying haloes all around, melting seas and shrinking spaces
And where you as the world falls apart
Drumming beating, drowning in my heart
Silence will have taken your place
When I rise towards the surface
Six walls wide and blank
When I reach the riverbank
And now everything is nothingness
And nothingness is where I stand
Just a small twinkling star
Pulsing, carved in my hand
A green iris
Staring,
Gazing,
An eye wide open, a tiny fire
Tears and embers
Rolling along in my fingers
And in every searing moonbeam
Through aching mercury dreams
In every scary nightblow
I can guess your face through the floe
But anyway...
The claws of gravity can crush me
And nail me deeply
Down to the earth
I will stay at the gate
Waiting and waiting
To slaughter and trample on
Those unlighted saints
Lying on the floor
Those beasts of prey
Those stealing whores
Those starving supernovas
Those infrablack omegas
Eating love, spitting grief
From above, from beneath
Changing children into silence
This silence
This drilling, pounding presence
Endless
Soundless
Terrifying sentence
Whirling louder and louder
This silence
As a drummer
Asas de Chumbo Sobre Mares Adormecidos
Nuvens de mármore se estendem, lá longe
Enquanto eu tento seguir
Esta sombra turva
Esta sombra gelada
Retorcendo e borrando na distância
Passos, evasivos, desaparecendo
Longe em milhões de direções
Em qualquer lugar, em outro lugar, em lugar nenhum
Mas eu mataria mil mortes
Eu poderia parar os relógios e prender a respiração
Para te agarrar de verdade
Para pegar qualquer coisa
Cera derretida, vidro quebrando
Multiplicando seu rosto em muitas formas
Fragmentos e fragmentos e fragmentos
Em um túnel de espelhos
Em um corredor de areia
Há um brilho ofuscante de neve
Os horizontes da terra melancólica
E eu vagueio e rastejo
Como flutuando por eras
Através de paredes de ferro abandonadas
Eu vagueio e chamo por você
Pois eu ainda persisto
Neste mundo de vazio
Eu imagino sua fragrância
Através da carne que já foi
Asas de chumbo sobre mares adormecidos
Fardo de penas
Você, serafim azul, desaparecendo
Tentando brilhar enquanto queima
Nas mãos do poderoso sol
Explosões solares incandescentes
Consumindo arco-íris em seu cabelo
Até você cair, depois disso
Longe, muito longe
Luz pálida como lírio
Fora de vista
E dentro da fumaça, dentro da névoa
Entre árvores mortas e caídas
Eu perco seu rastro
Eu perco meu caminho
E agora esta casa é um labirinto
Com paredes de cabeças de crianças
Cuspindo gritos
Cuspindo lamentos
Na minha cara
Enquanto eu uivo
E eu morro matando o tempo
Contando horas, observando dias caírem
Um por um
E eu morro passando noites
Nos caminhos da dor, serpenteando
Esperando por brilhos que curem
Esperando por sussurros que falem
Desejando que o sono venha
E reinicie tudo
Há um silêncio onde não houve som
Há um silêncio onde nenhum som pode estar
Há este silêncio
Batendo, pulsando, estourando meus ouvidos
Ela se ergue, se ergue, cada vez mais alto
Arranha o teto do universo
Então mergulha, ah, afunda nas minhas veias
Batendo, pulsando, respirando na minha mente
Este é o vazio ondulante e morfo
Uma orquestra fantasmagórica para enxames de insetos
Escaravelhos e gafanhotos e fúrias tocam no meu peito
Batendo, pulsando, sem descanso
Você consegue ver aqueles fogos devoradores
Espalhando infinito e silêncio, este silêncio
Você não ouve as asas imaculadas da ausência
Batendo, pulsando em uma cadência ensurdecedora
Sussurros de golpes, chão fraturado, luz das estrelas em pedaços
Auroras morrendo ao redor, mares derretendo e espaços encolhendo
E onde você está enquanto o mundo se despedaça
Batendo, pulsando, afundando no meu coração
O silêncio terá tomado seu lugar
Quando eu subir em direção à superfície
Seis paredes largas e em branco
Quando eu alcançar a margem do rio
E agora tudo é nada
E nada é onde eu estou
Apenas uma pequena estrela cintilante
Pulsando, esculpida na minha mão
Uma íris verde
Olhando,
Fissurando,
Um olho bem aberto, um pequeno fogo
Lágrimas e brasas
Rolando entre meus dedos
E em cada raio de lua ardente
Através de sonhos de mercúrio dolorosos
Em cada sopro noturno assustador
Eu consigo adivinhar seu rosto através da camada de gelo
Mas de qualquer forma...
As garras da gravidade podem me esmagar
E me cravar profundamente
Na terra
Eu ficarei no portão
Esperando e esperando
Para massacrar e pisotear
Aqueles santos sem luz
Deitados no chão
Aquelas bestas de presa
Aquelas prostitutas ladrões
Aquelas supernovas famintas
Aqueles ômegas infrablack
Comendo amor, cuspindo dor
De cima, de baixo
Transformando crianças em silêncio
Este silêncio
Esta presença perfurante e pulsante
Infinita
Sem som
Sentença aterrorizante
Girando cada vez mais alto
Este silêncio
Como um baterista