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Malandro Coca-Cola

DJ Saddam

Letra

    19 anos era a idade que ele tinha
    Quando foi apresentado à maldita da farinha
    Usava social, só no fim de semana
    Esse papo eu já ouvi, quem ele pensa que engana ?
    Na noite quem mandava, zoando o tempo inteiro
    Uísque com energético e aditivo no banheiro
    De manhã cedo quando geral já tinha ido pra cama
    Ainda tava instigado querendo mais uma grama
    Com seu carro ele percorre a cidade inteira
    Sobe morro, desce morro atrás de uma carreira
    Os parceiros aconselham, assim como a sua mina
    E ele não dá ouvidos, essa gente me empregna

    Quando o dia amanhece
    Seu esporte é a seqüela abre o saco esquenta o prato
    Alpinista de favela
    O brilho da noite se vai
    É malandro coca-cola sempre atrás da brizola

    Agora anda com a escória, coisa ruim mente vazia
    Local que o diabo prefere pra moradia
    Pra quem usava socialmente está tão modificado
    Todo dia acelerando ele está viciado
    Uma vez chegando em casa sua mãe entrou numa
    Ele empurrou a coroa, não vale porra nenhuma
    Vende a prancha, vende o som, o walkman, o celular
    Qualquer dinheiro você leva, ele quer é cafungar
    Quando não tem o que vender, fica todo nervosinho
    Vai na garagem do prédio e mete o rádio do vizinho
    Rouba a jóia da mãe, o relógio do pai
    E até mesmo o salário do irmão trabalhador
    Que pra ele é um otário, um careta sem valor
    Que merece perder todo o dinheiro que juntou
    Esperto é ele mesmo moto-vivo que dá dó
    A namorada não quer mais ser trocada por pó

    Quando o dia amanhece
    Mete a mãe, mete o pai, sempre nesse leva e traz
    O brilho da noite se vai
    É malandro coca-cola sempre atrás da brizola

    Não tem mais nenhum amigo nem apoio dos pais
    Que tentaram o que podiam e já não agüentam mais
    E ele não ta nem aí, arrependido nem um pouco
    O bagulho é sério e o barato é louco
    Cada dia mais magro, muito doido que dói
    Um destino melancólico como um som do Blues Boy
    Ouvindo o galo cantar lá no alto da favela
    A boca travada e seca, pancadão lá na viela
    7 horas da manhã o sol já ta em cima
    As pupilas dilatadas queimando a retina
    De repente a correria é a polícia que subiu
    Confundido com um vapor leva um tiro de fuzil
    Pensa em toda a sua vida ela está por um triz
    Peixe morre pela boca, vacilão pelo nariz
    Ta tudo ficando escuro é teto-preto não dá mais
    Escolheu o seu caminho: descanse em paz


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