Como Perro
De Envigado pa' tu esquina
Es DP
Es DP
Los hijos de los obreros no vamos al psicólogo
La calle es una selva, la plaza es un zoológico
Crecimos con el mínimo, niños haciendo códigos
Nos quedamos las vueltas, nos hicimos icónicos
Los hijos de las putas no tienen pa'l semestre
Quien pide una calcuta, no hay diablo que les preste
La calle nos educa, la vida aquí es agreste
Si el niño no debuta, puede que te secuestre
Una parada en Fátima y no fue pa' rezar
Íbamos como ánimas, dos penas pa' llevar
Se me cayó una lágrima y no quería llorar
Un viaje pa'l infierno y entramos por Ayurá
Aquí no hay campos de paz
Si te chuzan como el DAS
No recibes lo que das
Ten cuidado con lo que pides o caminas de pa'tras
Aquí nadie les impide que dejen tu rostro a raz
Ellos bajaban al inter, yo subía a la interfaz
De guayabo en Guayabal (pff, pff, pff)
Nos reímos de la industria fumando en zona industrial
De la tierra de la angustia y de las madres del raudal
De las guerras que terminan con caras en un mural
Pa' los hijos de la esquina la vida no tiene un plan
Entre drogas y cantinas les toca buscarse el pan
Ten cuidado con lo que soplas, nunca vayas a soplar
El pez muere por la boca, el gato y su curiosidad (riosidad, -osidad)
Yo leal como un perro
Amo el rap como un bandido a su fierro
Ustedes abren puertas, yo las cierro
Traigan flores en vida, no a mi entierro (uh)
Yo leal como un perro
Amo el rap como un bandido a su fierro
Ustedes abren puertas, yo las cierro
Traigan flores en vida, no a mi entierro
Na-na-na, no a mi entierro, no a mi entierro
No a mi entierro, no a mi entierro
No a mi entierro, no a mi entierro
Traigan tierra y los entierro
Esto es DP, motherfucker
Sí-sí, soy leal como un perro
Como Cachorro
De Envigado para sua esquina
É DP
É DP
Os filhos dos trabalhadores não vão ao psicólogo
A rua é uma selva, a praça é um zoológico
Crescemos com o mínimo, crianças criando códigos
Ficamos nas voltas, nos tornamos icônicos
Os filhos das putas não têm para o semestre
Quem pede uma carona, não há diabo que empreste
A rua nos educa, a vida aqui é áspera
Se a criança não se destaca, pode te sequestrar
Uma parada em Fátima e não foi para rezar
Íamos como almas, duas penas para levar
Uma lágrima caiu e eu não queria chorar
Uma viagem para o inferno e entramos por Ayurá
Aqui não há campos de paz
Se te esfaqueiam como o DAS
Não recebes o que dás
Tenha cuidado com o que pedes ou retrocede
Aqui ninguém impede que deixem seu rosto ao relento
Eles desciam para o inter, eu subia para a interface
De ressaca em Guayabal (pff, pff, pff)
Rimos da indústria fumando na zona industrial
Da terra da angústia e das mães do rio
Das guerras que terminam com rostos em um mural
Para os filhos da esquina a vida não tem um plano
Entre drogas e bares eles têm que buscar o pão
Tenha cuidado com o que você sopra, nunca vá soprar
O peixe morre pela boca, o gato e sua curiosidade (riosidade, -osidade)
Eu leal como um cachorro
Amo o rap como um bandido ama sua arma
Vocês abrem portas, eu as fecho
Tragam flores em vida, não para meu enterro (uh)
Eu leal como um cachorro
Amo o rap como um bandido ama sua arma
Vocês abrem portas, eu as fecho
Tragam flores em vida, não para meu enterro
Na-na-na, não para meu enterro, não para meu enterro
Não para meu enterro, não para meu enterro
Não para meu enterro, não para meu enterro
Tragam terra e me enterrem
Isso é DP, filho da mãe
Sim-sim, sou leal como um cachorro