Conglomano (part. Michelle Oliveira)

Conglomano
Um conglomerado
De irmãos na missão
Informação e alegria
Levar o ritmo
Onde há disritmia

Gritaria, corre corre,
Fogo nos céus
Parece a guerra dos mundos
Do h.g.wells
Nã nani ná não
Não é nada disso
É conglomano
Mantendo o compromisso
Que rufem os tambores
Cessem os canhões

Caravana voadora
Podem ladrar os cães
Sim todos juntos contra
A besta fera
O grande irmão
Do olho de thundera
Tá tremei, ao som da
Rima e não é trote
É o fim da
Bruxa má do norte

Se se segura que
Eu vou passar o rodo
Vamo acabar parceiro
Logo com esse engodo
Os ratos que ainda
Roem a roupa do rei
Vida longa a sophia
Morte a dorian gray
Shabê, dokttor bhu
É brasa mora
Não espera acontecer
Quem sabe faz à hora

Lúdico e austero
A mente é insana
Regado e calibrado
Pelo licor de cana
Ô da imprensa
Pode dar o furo
Comandando daqui
O urso do cabelo duro
Eles mandam
Eu desobedeço

Mas broda tá
Tudo tem seu preço
A sua falsidade
Me dá náusea e tal
Mas eu resolvo tudo isso
Com água e sonrisal
É original na real
O meu swing
Não é do paraguai
Nem é ching ling

Direto de venda nova
Vetor foda!
Dkt bhu
Dois dedos de prosa
Querem a servidão
Aqui é conglomano
Desculpa otário
Eu vou te dar o cano
Eles golias
E nós david
Encorajados pela
Poesia de chuck d

Achou que me enganava
Lobo em pele de cordeiro
Reclama com a cigana
Que tomou o seu dinheiro
Se é broda
É tudo nosso
Na positividade
É garantido
Vem ser sócio
Trabalho e colundria
Respeito e alegria
Nada nos anais
Da antropologia

Shabê a caravana
Beat pro soul
Na alegria quase mantra
Faço o meu flow
Agora na lata
Na tora direto
O b á bá do dia a dia
Meu dialeto
O terrorismo
Faz células, que novidade
Dok sha faz colmeias
Na atividade

Batalha
É o enredo dessa vida
Ai identifico
O primeiro na avenida
Sem perder a jogada
Assim que vou
Driblando cortando a defesa
E fazendo gol