Quand L'herbe Nous Devore

Quando a Grama Nos Devora

Quand L'herbe Nous Devore

O amargor mutila nossos esforçosL'amertume mutile nos efforts
Docemente a princípio, entãoMielleusement de prime abord, alors
Lá no alto das copasTout en haut des cimes
Nossos vícios ainda se decimariamNos vices se décimeraient encore
Nos desenham quando a grama nos devoraNous dessinent quand l'herbe nous dévore

De colchões frouxos em tábuas mofadasDe sommiers lâches en lattes rances
De abraços intensos em última indiferençaD'étreintes vives en ultime indifférence

Cansaço com um charme indelicadoLassitude au charme indélicat
Prazeres monótonos e alegrias sem graçaPlaisirs monocordes et des joies monotones

Não há dúvida que prevaleceNul doute ne prime
Quando os desejos suprimem os remorsosQuand les envies suppriment les remords
Nos desejam quando a grama nos devoraNous désirent quand l'herbe nous dévore

De colchões frouxos em tábuas mofadasDe sommiers lâches en lattes rances
De abraços intensos em última indiferençaD'étreintes vives en ultime indifférence
De artifícios arrogantes em soldados de brinquedoD'artifices arrogants en soldats playmobil
De toques ácidos em gestos tão desajeitadosD'acides attouchement en gestes si malhabiles

Lençóis secos e perversos provaram meu sangueDraps secs et perverses ont gouté mon sang
Sem outros sentimentosSans autres sentiment
Sonhos e palavras de madeiraSonges et paroles de bois
Não encontram nenhum brilhoNe trouvent aucun éclat
Apenas promessas sujasQue des promesses salies