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Último Suspiro

Duo Salamanca

A vida pela rédea
E um destino pela mão...
...na estampa de fronteira
poncho-pátria e solidão.
Do rosto - em cada ruga -
Vertem marcas da ilusão
Que um triste sonho pêlo-duro
Desgarrou por este chão

No olhar de muitos longes,
Brilho vítreo e cerração...
...e os calos da tristeza
mais na alma que nas mãos...
... os arcos das cambotas,
que nem sabem caminhar,
são marcas da raça tropeira
que marchou pra não voltar

A sede das distâncias
Se perdeu pelas esquinas
E o cerne dos caudilhos
Só no bronze é que ficou.
A raça dos tropeiros
Envelhece pelas vilas
Entre mates e recuerdos
Que a saudade lhes deixou...
E a raça dos tropeiros
-machucada pela vida-
solta um último suspiro
pelo tempo que passou.

São tantos os vencidos
Pelo tempo que passou...
... e tantos olvidados
que o progresso deserdou.
Na sina dos campeiros,
A vontade já morreu...
...na negra sorte de uma vila
até a morte os esqueceu.

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Composição: Guilherme Collares / Júlio Froz. Essa informação está errada? Nos avise.

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