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Fiança Para Um Pobre Devaneador

Éber Medeiros

Letra

    Devaneio pelas ruas de cádiz,
    A pensar como um dia pude chegar aqui.
    De onde vim nada tinha,
    Onde estou nada trago,
    Nesse rumo o que terei?
    Que ausência...
    Migalhas de tudo um pouco
    Choro, prantos e lamurias consolo me dão
    Alegrias, sorrisos e brincadeiras, só me lembram a desilusão
    Decepção e desengano são desatinos dessa vida acerbada
    Primeiro a agitação, depois veio à perturbação e por fim a inquietação
    Mas com a esperança veio à calma e com a fé veio à tranqüilidade
    Observo tudo agora e meso as seqüelas de uma existência pessoal
    Uma vida que sonhei, que sempre busquei, mas que lá no fundo nunca alcancei
    Ficar sem um escopo é mais do que desonesto
    Injustiça alguém sem alvo, como se eu pudesse sair dessa
    No círculo da vida aprendi que perguntas surgem
    Mas nem todas têm suas respectivas respostas
    Varias temos de buscar
    Mas não significa que iremos encontrar o que ansiamos ouvir
    Apetecemos o que é de nosso interesse
    E damos atenção às coisas sem valor
    Essa é a nossa inclinação
    Estar tortuoso querendo estar certeiro
    Termino esse poema buscando acreditar
    Que ainda posso pagar fiança e enfim morrer em mim esse lugar
    Que apesar de tudo é plausível tracejar
    Uma avenida ou simples caminho
    Ainda em minha vida


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