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Canção de Inverno

Echo of Dalriada

Téli Ének

Jönnék, hogyha várnának, ha keserû- kínos vártának
Keserû- kínos rabja nem lennék...
Maradnék, hogyha hagynának, és tüze lépteim szárnyának
Ellent nem állhatna az ég...
Ha eljõ az éj, leszállok csendben, ajkam fagyba-, hóba dermedten súgja:
Eljött újra a dermesztõ sötét.
Õsi a kéj, de így van rendben, túl soká, s magam szenvedtem, s ismét lesz,
Ki csendben lehunyja két szemét...

Téli ének, árnyékok égnek
Fáklyák az égnek, hamu mind már.
Árnyékok égnek, holt- hideg fények
Ha eljõ az út vége, hol talál?

Jégvirágon járok én...
Sûrû ködben, télben, erdõ rejtekén...
De napsütésben újra élnék, lázban tart, s a
Tavasz dala is felzeng majd!

Canção de Inverno

Eu viria se me esperassem, se me esperassem com dor e sofrimento
Não seria um prisioneiro amargo e doloroso...
Eu ficaria se me deixassem, e o fogo seria as asas dos meus passos
O céu não poderia resistir...
Quando a noite chegar, eu desço em silêncio, meus lábios congelados, na neve, sussurram:
Chegou novamente a escuridão gélida.
Antiga é a luxúria, mas assim está certo, por muito tempo, eu sofri sozinho, e novamente haverá,
Quem em silêncio fechará os olhos...

Canção de inverno, sombras queimando
Tochas para o céu, tudo já é cinzas.
Sombras queimando, luzes mortas e frias
Quando chegar ao fim do caminho, onde encontrarei?

Caminho sobre flores de gelo...
Na névoa densa, no inverno, escondido na floresta...
Mas sob a luz do sol eu viveria novamente, me mantém em febre, e a
Canção da primavera também ressoará!

Composição: