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Escravo da sua janela

Ecos Del Rocio

Esclavo de tu ventana

Perdón por haberme ido
Sin despedirme siquiera
Sin ponerme mala cara
Sin que nadie me dijera
Echa al vuelo las campanas
Que la fortuna te llama
Y alejarme de tu vera
Y aunque la otra era güena
Habré llorao por ti
Espuertecitas de lágrimas llenas
Porque yo no sé vivir
Sin ti mi Málaga bella

Qué pena me da del hombre
Que no sabe lo que tiene
Tan sólo fueron dos días
Suficientes para mi
Para ver lo que sentía
Y como yo te quería
Y me tuve que venir
En un bolsillo llevaba
Un Cautivo de papel
Y le dije: me vuelvo a Málaga
Y después lo consolé
Porque el cautivo lloraba

Déjame, novia, que vuelva
A tu reja para amarte
Sólo dos amanecías
Para aprender a soñarte
Aunque a mi me parecía
Que llevaba toa mi vía
Viviendo en otra parte
Porque vi que me faltaba
La Malagueta, el Perchel,
La Trinidad, el Limonar, la Alcazaba
La plaza de la Merced
Y como un niño lloraba

Desde Ronda a la Axarquía
Y de Antequera a la playa
¿qué le das Málaga mía,
del Guadalhorce y tu gente
al que se va y no te olvía
y regresa al par de días
y se queda para siermpe?
En la distancia soñé
por irme lejos de aquí
y menos mal que me desperté
aunque yo tenga por ti
que acostarme sin comer

Aquí me tienes de vagabundo
Esclavo de tu ventana
Tiré mis cuentas y tardé un segundo
Aunque sea el más pobre de Málaga
Soy el más rico del mundo

Escravo da sua janela

Desculpa por ter ido
Sem me despedir nem nada
Sem fazer cara feia
Sem que ninguém me falasse
Solta as campanas no ar
Que a sorte te chama
E me afastar de você
E mesmo que a outra era boa
Eu vou ter chorado por ti
Cheio de lágrimas na cara
Porque eu não sei viver
Sem você, minha linda Málaga

Que pena me dá do homem
Que não sabe o que tem
Foram só dois dias
Suficientes pra mim
Pra ver o que eu sentia
E como eu te amava
E eu tive que ir embora
Num bolso eu levava
Um Cautivo de papel
E eu disse: vou voltar pra Málaga
E depois eu consolei
Porque o cativo chorava

Deixa eu, minha namorada, voltar
Pra sua janela e te amar
Só duas manhãs
Pra aprender a sonhar com você
Embora pra mim parecesse
Que eu levava toda a minha vida
Vivendo em outro lugar
Porque eu vi que me faltava
A Malagueta, o Perchel,
A Trinidad, o Limonar, a Alcazaba
A praça da Merced
E como uma criança eu chorava

De Ronda à Axarquía
E de Antequera à praia
O que você dá, minha Málaga,
Do Guadalhorce e do seu povo
Pra quem vai e não te esquece
E volta em poucos dias
E fica pra sempre?
Na distância eu sonhei
Por querer ir longe daqui
E ainda bem que eu acordei
Embora eu tenha que por você
Dormir sem comer

Aqui estou eu, de vagabundo
Escravo da sua janela
Joguei minhas contas e demorei um segundo
Embora eu seja o mais pobre de Málaga
Sou o mais rico do mundo

Composição: