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Lagartas Fluorescentes

Edgar

Letra

    Pelas praças, nossas crianças
    Brincam entre as cápsulas vazias
    As vezes é um quarto pra mim
    As vezes é um quarto pra ela
    As vezes é os dois em um quarto
    As vezes é um quarto no copo

    É remédio pros mais velhos
    E ácidos pros adolescentes
    Raves potentes, juntando várias tribos
    Enquanto tribos indígenas
    Cada vez mais esquecidas
    Neo-suicidas, desmerecidas

    Não me dão notícias do que preciso
    Individualismo não põe comida na panela
    Mas na maioria dos eventos eu vejo a panelinha
    A fascismo contra a própria tentativa de união

    Um colapso, um chute na espinha dorsal da lógica
    Quebrando o inútil e buscando
    O agradável, inevitável a podridão
    Por de trás das cortinas, idolatria de mentiras mastigadas
    Um comendo da merda do outro, espécies e raças
    Certas literaturas e conjugações mal interpretadas

    Fontes cruciais do erro
    Onde nos trazem aos dias de hoje
    Onde um simples iraquiano
    É confundido com um terrorista
    Primeiramente o que é terrorismo?
    Pra outras visões pode ser patriotismo, iluminismo
    Monoteísmo, fanatismo, ateísmo, religiosismo

    São lados opostos da mesma moeda
    Controversos como versos que o universo ainda espera
    Unir versos com protestos políticos e manifestos artísticos
    Sempre a enriqueceu e a deixou mais bela
    Então não me esconda, me mostre então as fotos
    Daquele massacre nas esquinas europeias

    As crianças com sequelas nucleares na ásia
    As que morrem de desnutrição na África
    O despreparo em inundações
    E o descaso com a chuva ácida

    No brain no gain
    Pega mais uma e põe pro play again
    Cocaine, não curta e não compartilhe
    Mil likes não vale o que você vive
    É monster jhank no declive

    Estilo kamikaze suicida
    Fazendo de tudo pra poder manter sua brisa
    Cadê minha Heineken?
    Mas eu vou pedir pra quem?
    Se a última de cem virou canudo e subiu junto
    O caminho se afunila
    Faltou moeda de troca

    Boca seca e irritação na narina
    É pra quem gosta de amargar a vida
    E nela tem quem adoça
    Se afoga fácil numa poça de falsas propostas
    Nossa, volta de onde você veio
    Mas Deus também ama os feios

    Pessoa de bonita aparência que não pensa
    As vezes eu venço meu mau humor
    Para aparecer onde nem desejado eu sou
    Plow, plow, plow, jhank cantou
    Quem dera que a mira voltasse pra testa de quem atira

    Cuidado bom maluco, parado você vira alvo
    Em qualquer lugar de São Paulo
    Quando você acha que está olhando
    É porque você tá sendo observado

    Salve bastian


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