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Rei do Gado

Eduardo Costa

Letra

    Num bar de Ribeirão Preto
    Eu vi com meus olhos esta passagem
    Quando champanha corria a rodo
    No alto meio da granfinagem
    Nisto chegou um peão
    Trazendo na testa o pó da viagem
    Pro garçom ele pediu uma pinga
    Que era pra rebater a friagem

    Levantou um almofadinha e falou pro dono
    Eu tenho má-fé
    Quando um caboclo que não se enxerga
    Num lugar deste vem pôr os pés
    Senhor que é o proprietário
    Deve barrar a entrada de qualquer
    E principalmente nessa ocasião
    Que está presente o rei do café

    Foi uma salva de palma
    Gritaram viva pro fazendeiro
    Quem tem bilhões de pés de cafés
    Por este rico chão brasileiro
    Sua safra é uma potência
    Em nosso mercado e no estrangeiro
    Portanto, vejam que este ambiente
    Não é pra qualquer tipo rampeiro

    Com um modo bem cortês
    Responde o peão pra rapaziada
    Essa riqueza não me assusta
    Topo em aposta qualquer parada
    Cada pé desse café
    Eu amarro um boi da minha invernada
    E pra encerrar o assunto eu garanto
    Que ainda me sobra uma boiada

    Foi um silêncio profundo
    O peão deixou o povo mais pasmado
    Pagando a pinga com mil cruzeiro
    Disse ao garçom pra guardar o trocado
    Quem quiser meu endereço
    Que não se faça de arrogado
    É só chegar lá em Andradina
    E perguntar pelo Rei do Gado

    Composição: Tião Carreiro / Lourival dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.

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