Tes Vanités
Tes vanités n'ont ni de chair ni de peau
Juste des fast-food en lisière des ghettos
Minorités dopées aux crâneries torrentielles
Avant le shoot final dans la poubelle
Tes vanités tes girouettes tes drapeaux
Le Diable est à nos tables
Tête de mords toi la queue parvenir à tes fins
Et tenter d'en profiter avant de péter les câbles
Repose, cool, petit humain
Seule la mort sait faire la paix
Ta vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Et elles nous tirent leurs chapeaux dans le dos
Fallait pas commencer par tout terminer
Assouvir ton orgueil ta fierté et faire
Feu de tout bois au bûcher des vanités
Le coeur de l'histoire est lourd en ego
Le grelot commun du commun des mortels
Des records, des mirages d'or
La misère ordinaire aux frontières du réel
Repose, cool, petit humain
Seule la mort sait faire la paix
Ta vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Qu'elle repose en paix
Pour de l'amour-propre, combien de mains sales?
Et s'tailler des costards aux frontières des scandales
Nos vanités creusent à toutes fossettes
Dans le miroir aux alouettes
Mes vanités n'ont ni de chair ni de peau
Juste des Flash-balls pour les enfants de fachos
Couvre toi, couvre moi, couvre le feu
C'est l'hiver en amour, mais putains mais bons Dieux
Mes vanités n'ont ni de chair ni de peau
Mes vanités c'est la terre en sanglots
Au boulevard des allongés
Que ravitaillent les corbeaux
Cool, petit humain
Seule la mort sait faire la paix
Ta vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Repose, cool, j't'aimais pas bien
Mais la mort sait faire la paix
Et ma vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Repose, cool, petit humain
Seule la mort sait faire la paix
Ma vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Cool
J' t'aimais pas bien
J' m'aimais pas bien
Ma vie n'est qu'une guerre
Des vanités
Suas Vaidades
Suas vaidades não têm carne nem pele
Só fast-food na beira dos guetos
Minorias dopadas com arrogâncias torrenciais
Antes do tiro final no lixo
Suas vaidades, suas bandeirinhas, suas bandeiras
O Diabo está à nossa mesa
Cabeça de morde-te a cauda, alcançar seus objetivos
E tentar aproveitar antes de perder a cabeça
Descanse, tranquilo, pequeno humano
Só a morte sabe fazer a paz
Sua vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
E elas nos atiram seus chapéus pelas costas
Não era pra começar e já terminar tudo
Satisfazer seu orgulho, sua vaidade e fazer
Fogo em tudo que é vaidade
O coração da história é pesado em ego
O sininho comum do povo comum
Recordes, miragens de ouro
A miséria ordinária nas fronteiras do real
Descanse, tranquilo, pequeno humano
Só a morte sabe fazer a paz
Sua vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
Que ela descanse em paz
Por amor-próprio, quantas mãos sujas?
E se vestir de terno nas fronteiras dos escândalos
Nossas vaidades cavocam em todas as covinhas
No espelho das ilusões
Minhas vaidades não têm carne nem pele
Só Flash-balls para os filhos de fascistas
Cobre-te, cobre-me, cobre o fogo
É inverno no amor, mas caramba, bons Deuses
Minhas vaidades não têm carne nem pele
Minhas vaidades são a terra em prantos
No boulevard dos deitados
Que os corvos abastecem
Tranquilo, pequeno humano
Só a morte sabe fazer a paz
Sua vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
Descanse, tranquilo, eu não te amava muito
Mas a morte sabe fazer a paz
E minha vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
Descanse, tranquilo, pequeno humano
Só a morte sabe fazer a paz
Minha vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
Tranquilo
Eu não te amava muito
Eu não me amava muito
Minha vida não é nada além de uma guerra
De vaidades
Composição: Romain Humeau