Volcán Porteño

Despertar cotidiano
Más porteño que el mal humor
Arranca como un flechazo
Y sale silbando bajo una canción

Promete olvido y no logra
Los nuevos besos no tienen ritmo
El arma más seductora
Sumerge el dolor en vino

Es tan fácil perderse en esta ciudad
Miro en tus ojos y adentro hay un volcán

Si llueve te extraño más
Las gotas disparan sobre mí
Si llueve, te extraño, te extraño
Extraño es vivir sin extrañar

Sospecho no equivocarme
Pero antes ya me ha pasado
A veces sos medio indescifrable
Y a veces sos demasiado

Vulcão Portenho

Despertar cotidiano
Mais portenho que o mau humor
Começa como um flechazo
E sai assobiando sob uma canção

Promete esquecimento e não consegue
Os novos beijos não têm ritmo
A arma mais sedutora
Afoga a dor em vinho

É tão fácil se perder nesta cidade
Olho em teus olhos e dentro há um vulcão

Se chove, sinto mais sua falta
As gotas disparam sobre mim
Se chove, sinto sua falta, sinto sua falta
Sentir falta é viver sem sentir falta

Suspeito de não estar errado
Mas já me aconteceu antes
Às vezes você é meio indecifrável
E às vezes você é demais

Composição: El Bordo / Ale Kurz / Alejandro Kurz