Tradução gerada automaticamente
Arañazo
Elena A. Osilich
Arranhão
Arañazo
Desviando dos golpesGambeteando los porrazos
da sorte caprichosade la suerte mistonguera
assim você vai, pobre Arranhão,así andás, pobre Arañazo,
cansado da sua vida brava.cansao de tu vida fiera.
E aquele mesmo botecoY aquel misho bodegón
onde em mais de uma vezdonde en más de una ocasión
sua postura altiva se ergueu,se alzó tu pinta altanera,
sei que te faz lembrarsé que te hace recordar
as vezes que sua facalas veces que tu facón
fez os valentões tremerem.hizo a los guapos temblar.
Hoje que na vida você tá descendo ladeira abaixo,Hoy que en la vida te vas barranca abajo,
sua expressão ficou triste,se ha puesto triste tu semblante,
pois você deixou de ser o carapues has dejado de ser el scruchante
que a galera admirava.que el elemento ponderó.
O que já era o fogo da sua almaLo que ya el fuego de tu alma
se transforma em cinzas,se convierte en ceniza,
uma sorriso vai se perdendose va perdiendo una sonrisa
nas marcas do seu rosto.en los surcos de tu faz.
E ao perceber que já tá velhoY al comprender que ya estás viejo
você baixa a cabeça pro chãobajás la vista al suelo
e com amargo desesperoy con amargo desconsuelo
começa, triste, a chorar.te ponés, triste, a llorar.
Se da sua fama não sobra nem lembrançaSi de tu fama no queda ni el recuerdo
não se lamente pela sua sorte,no te lamentes de tu suerte,
pois as dores fazem o homem forteporque las penas al hombre lo hacen fuerte
se ele não se curva ao desgosto.si no se dobla al sinsabor.



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