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Vida e Morte de Vaqueiro

Eliezer Setton

Letra

    É tarde de sol, o chão está quente
    A poeira, o mormaço, um vaqueiro valente (2x)

    É o Zé da Maria com toda certeza,
    Rei das vaquejadas da redondeza
    Um murmúrio contido, a atenção concentrada
    O abrir da cancela ao sinal da largada

    Vem lá o Rei em disparada
    Pegar o boi na derribada (2x)

    Com seu braço forte
    A coragem na frente
    É a queda do boi
    Olhe o povo contente (2x)

    É uma gritaria, é o boi derrubado
    O vaqueiro sorri pelo povo aclamado
    É motivo de festa, cachaça e alegria

    Eita, cabra da peste esse Zé da Maria (3x)

    É tarde e o sol esfriou de repente
    A poeira, um flagelo, um boi mais que valente (2x)

    Pobre Zé da Maria arrancado da sela
    Viu que a hora marcada por Deus era aquela
    Não gritou, não tremeu, defendeu-se a seu jeito
    Até uma pontada varar o seu peito

    Ei, boi! Firme na largada
    Ei, boi! Bom de vaquejada (2x)

    De braços abertos
    No chão estirado
    É a queda do Rei
    Olhe o povo calado (2x)

    É um reboliço, é um Deus nos acuda
    É Maria chorando, é o Zé carregado
    O sangue empoçado, a poeira cobria

    Acabou-se o reinado do Zé da Maria (3x)

    Composição: Eliezer Setton / Francisco Elpídio / Marcondes Costa. Essa informação está errada? Nos avise.

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