
O Menino e a Rua
Emerson Calejon
Na rua onde o tempo dormia
Nasceu um olhar de tempestade
Um menino, alma em travessia
Buscando o Sol da verdade
Calçada de sonhos partidos
Voz que o mundo não quis ouvir
Mas do caos fez seu abrigo
E da dor, aprendeu a florir
Sou o menino e a rua, o início e o final
Entre muros e luas, o destino e o sinal
Da sombra fiz caminho, da queda um ritual
Sou verso do divino, um grito universal
No eco da velha feira
A infância se fez canção
Ira! Joy Division, bandeira
No peito, revolução
Platão sussurra em segredo
Kardec acende o farol
A mente é um vasto enredo
Onde o abismo beija o Sol
Sou o menino e a rua, o início e o final
Entre muros e luas, o destino e o sinal
Da sombra fiz caminho, da queda um ritual
Sou verso do divino, um grito universal
De inquieto a visionário
Me fiz na chama que não se apaga
Aprendi que a dor é oráculo
E o amor, a sua paga
Hoje sigo, sereno e inteiro
Entre o real e o ideal
Ainda ouço o riso primeiro
Do Menino da Rua General



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