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Letra

    Voltar aqui, voltar à mim
    E sentir de novo o atropelo do que vi
    Tratar assuntos se empanturrar
    Até vomitar
    Te confessar
    Representar

    Me consultar
    Te analisar
    Brincar de Freud a culpa vem da
    Fome sexo
    Me condenar
    Te absolver
    Se não enxerga cura
    É porque não há doença

    Voltar aqui, voltar de mim
    Lançar a mão no prato sujo que deixei
    O copo cheio a boca acusa
    A língua apóia a Santa Ceia
    Tão sagrada

    Cartas na mesa
    Nem pão nem vinho
    Reconciliar é beber a água quente
    E vira o jogo, o tabuleiro
    Xadrez só pra quem pode
    Ficar até o final

    Vou me jogar na arrebentação
    E voltar são de lá

    Receituário
    Um santuário
    Voltar à mesa, voltar sem mim
    Ler o jornal pra animar
    Segunda-feira de quem é o quinhão?

    E o que sobrou da abnegação
    Traçar as metas
    Matar a fome
    Sobreviver da sua moral
    Até que tudo volte ao normal

    Pra estar em dia
    Organizar
    Pouco dinheiro pra pagar o pão
    Voltar aqui
    Voltar pra mim
    Se debruçar, sem esquecer o combinado

    Não ter defesa
    Para o abandono
    É o retorno de que tudo se calou
    Ultrapassar, beber o amargo
    Olhar o fim sem desesperar

    Vou me jogar na arrebentação
    E voltar são de lá

    Composição: Bruno Rigoni / Renato Sansil. Essa informação está errada? Nos avise.

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