395px

Copito de Neve de Barcelona

Enzo Enzo

Copito de nieve de Barcelone

Ne ratons pas le train
Il n'aime pas attendre
Ou nous serions contraints
De remettre en septembre
La visite promise quand, finie la saison
Des petites chemises, il reste à la maison
Et n'veut plus voir personne
Copito de nieve de Barcelone

C'est notre rendez-vous
Quand les oranges naissent
J'aurais honte, j'avoue, de rater ma promesse
Pas pouvoir se croiser des mots entre les grilles
Balancer un baiser à mon copain gorille
Mon complice, mon clone
Copito de nieve de Barcelone

Et si mes yeux rougissent
Ce n'est pas qu'on soit triste
Mais sous nos pieds un monde résonne
Entre Paris et Barcelone

C'est un songe en hiver
Il a le poil de neige, il est doux et sévère
Et je me dis "que n'ai-je cent mille ans de moins
Pour pouvoir lui parler,
Bégailler dans nos mains nos souvenirs, nos plaies,
You and me are alone
Copito de nieve de Barcelone"

Tu verrais, faut le voir
Enrouler ses bras blancs
Contre un grand singe noir
Qui se croit son amant,
Posant pour la photo en starlette de gala
Dans ses dents en étau croquant du chocolat
Ou une demi-pomme
Copito de nieve de Barcelone

Ne ratons pas le train
Il n'aime pas attendre
Ou nous serions contraints
De remettre en septembre
La visite promise quand, finie la saison
Des petites chemises, il reste à la maison
Et n'veut plus voir personne
Copito de nieve de Barcelone

Copito de Neve de Barcelona

Não vamos perder o trem
Ele não gosta de esperar
Ou seremos forçados
A adiar pra setembro
A visita prometida quando, acabada a temporada
Das camisas de verão, ele fica em casa
E não quer ver mais ninguém
Copito de neve de Barcelona

É nosso encontro
Quando as laranjas nascem
Eu teria vergonha, confesso, de quebrar minha promessa
Não poder trocar palavras entre as grades
Mandar um beijo pro meu amigo gorila
Meu cúmplice, meu clone
Copito de neve de Barcelona

E se meus olhos ficam vermelhos
Não é porque estamos tristes
Mas sob nossos pés um mundo ressoa
Entre Paris e Barcelona

É um sonho no inverno
Ele tem pelo de neve, é doce e severo
E eu me digo "como eu queria ter cem mil anos a menos
Pra poder falar com ele,
Gaguejar em nossas mãos nossas memórias, nossas feridas,
You and me are alone
Copito de neve de Barcelona"

Você veria, tem que ver
Enrolar seus braços brancos
Contra um grande macaco negro
Que se acha seu amante,
Posando pra foto como uma estrela de gala
Comendo chocolate com suas presas
Ou uma meia maçã
Copito de neve de Barcelona

Não vamos perder o trem
Ele não gosta de esperar
Ou seremos forçados
A adiar pra setembro
A visita prometida quando, acabada a temporada
Das camisas de verão, ele fica em casa
E não quer ver mais ninguém
Copito de neve de Barcelona

Composição: Allain Leprest / Romain Didier