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Aos nossos desgostos de amor

Enzo Enzo

À nos chagrins d'amour

Y a tant de monde ici bas.
Je pourrais être heureuse,
Oui mais sans toi ni moi, je me sens mortelle,
Avec ce plomb plein les ailes.
J'voudrais qu'mon cœur
Se tienne tout seul, bien plus droit.

J'en ai mordu des amours,
Ecopé des soupirs et de ces illusions.
Malgré ces détours,
Sans hésitation, je leur dis merci
Avec mention.

A nos chagrins d'amour
Et tant pis s'ils font chavirer
Tchin, même aux histoires qui tournent court
Je lève mon verre sans rougir
Et je pleure sans compter.

Y a tant d'avions à manquer
De sourires en cavale
De soleils à coucher
Allons pour les vagues
Une vie qui zigzague
Quitte à sécher quelques larmes en secret.

A nos chagrins d'amour
Et tant pis s'ils font chavirer
Tchin, même aux histoires qui tournent court
Je lève mon verre sans rougir
Et je pleure sans compter.

Y a tant de gens qui ne rêvent pas
D'élever de cathédrale,
Même ouvrir un tabac.
As d'un quotidien
Archi taillé dans des riens,
Vitaminé, obligatoire, vite oublié.

Y a tant d'épis à plaquer
Pour avoir l'air coiffé,
Un air que l'on connaît.
Je préfère les vagues,
Une vie qui zigzague...
C'est salé les vagues
Et j'aime le salé...
Quitte à sécher
Quelques larmes en secret.

Aos nossos desgostos de amor

Tem tanta gente aqui embaixo.
Eu poderia ser feliz,
Sim, mas sem você e sem mim, me sinto mortal,
Com esse peso nas asas.
Eu queria que meu coração
Ficasse firme, bem mais reto.

Eu já mordi muitos amores,
Coletei suspiros e essas ilusões.
Apesar desses desvios,
Sem hesitação, eu lhes digo obrigado
Com menção.

Aos nossos desgostos de amor
E dane-se se eles nos fazem naufragar
Tchin, até nas histórias que acabam rápido
Eu levanto meu copo sem corar
E choro sem contar.

Tem tantos aviões a perder
Sorrisos em fuga
Sóis a se pôr
Vamos para as ondas
Uma vida que zigzagueia
Mesmo que eu seque algumas lágrimas em segredo.

Aos nossos desgostos de amor
E dane-se se eles nos fazem naufragar
Tchin, até nas histórias que acabam rápido
Eu levanto meu copo sem corar
E choro sem contar.

Tem tanta gente que não sonha
Em erguer uma catedral,
Nem mesmo abrir um bar.
As de um cotidiano
Totalmente moldado em coisas pequenas,
Vitaminado, obrigatório, rapidamente esquecido.

Tem tantos espinhos a evitar
Para parecer arrumado,
Um jeito que conhecemos.
Eu prefiro as ondas,
Uma vida que zigzagueia...
É salgado, as ondas
E eu gosto do salgado...
Mesmo que eu seque
Algumas lágrimas em segredo.

Composição: