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Das Lavouras da África Ancestral À Economia Informal do Brasil Imperial

Erivelto

Letra

    Somos da mãe terra que embarcou no tumbeiro
    História cruzando o oceano
    A tez que nos reveste é valor de guerreiro
    Orgulho de ser africano
    Enquanto em nossos braços prendiam correntes

    A gente brotava do chão
    O amargo e doce caldo da moenda
    A cana que erguia o país
    Cabresto e arreio de tropeiros
    Carregando as riquezas pelas terras mais hostis

    Trabáia nego, nego trabáia
    Na labuta da enxada, sempre ao fio da navaia
    Para o tabaco verdejar a plantação
    Ou buscar canela, cravo e guaraná pelo sertão

    Mão preta que o algodão abriu em flor
    Extraiu o ouro
    Diamante encontrou, trouxe pedrarias
    Quando o brilho se esgotou
    Surgiu pelo sul da Bahia o valor do cacau
    E a febre que a seringueira gerou em Manaus

    No aroma da florada do café
    No ganho dos tabuleiros
    As flores, frutas e bolos para vencer o cativeiro
    Em Debret, Caymmi e Ari Barroso
    A história de um povo, a inspiração
    Um dia cativo, hoje altivo e orgulhoso do seu chão

    Sou Mocidade, vêm para me ver
    Meu grande amor
    Eu não vivo sem você
    O galo forte de valor e atitude
    Lugar de essência, resistência e negritude

    Composição: Alexandre Alegria / Benjamin Figueredo / Binho Comunidade / Mauricio Amorim / Pereira Pereira / Pitimbu / Tom Zé / Vagner Silva / Valdo Valdo. Essa informação está errada? Nos avise.

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