El Jardín de Los Suicidas

Pisando los jardines al amanecer y el reflejo de la luna
da en mi lápida infeliz...
Doy la espalda a mi tumba, al compás de los lamentos...

Es que lucimos tan tétricos...!!!

Volamos, saltamos, cambiamos de compás
Dos almas en pena se besan al chocar...
Arrastran sus cadenas irán directo al mar
Las almas que se hunden bailan en la oscuridad...

Al caer la noche golpean mi ventana
Almas en pena engrilladas a su fiel pasado
Chocan contra la pared de mi interior
Al muro del lamento quejumbrosas del pesar…

Es que lucimos tan tétricos...!!!

Jugamos, bailamos, adornamos el lugar
La soga está en el árbol, que cómodo cajón...
El revólver en tu mano bajo la almohada no hay lugar
Las almas que se hunden bailan en la oscuridad...

O Jardim Dos Suicídas

Caminhando os motivos ao amanhecer e o luar
na minha lápide infeliz
Viro as costas para a minha sepultura, para a direção dos lamentos...

É que estamos tão tristes

Voamos, saltamos, mudamos de direção
Duas almas na dor se beijam ao cair
Arrastam suas correntes direto ao mar
As almas que afundam dançam na escuridão

Ao cair da noite batem em minha janela
Almas em dor acorrentadas a seus fiéis passados
Batem contra a parede do meu interior
O muro das lamentações plangente de sofrimento

É que estamos tão tristes

Jogamos, dançamos, decoramos o lugar
A corda está na árvore, que cômoda gaveta
A pistola em tua mão abaixo da almofada, não há lugar
As almas que afundam dançam na escuridão

Composição: