Ileùs Matricis
Mes chairs internes digèrent ces peuplades ichtyophages
Ma peau arrachée, mes os aiguisés, ma tête fuselée
Réduites d'arêtes parfaites
Je hais ces poissons qui me mènent vers le fond
De bile en phlegmon, je tiens ma folie bâillonnée sous ma vie
Sous mon lit traîne les furies
Je sais que j'empire, je sais qui je suis
Putain de chienne, enceinte de la haine
Renifle ce goût infect qui traîne, miel organique
Pourriture sucrée, nourrie, engorgée d'une crème psychiatrique
Déshabille le chaos inaudible de sa peau réversible
Ma faim excessive
Ce venin fuit dans mes tuyaux graisseux qui toussent
Regarde-moi, salope, salope, vomir, salope, m'assouvir, salope, salope
Regarde-moi, salope
Ces demi lionnes aboient leurs pannes
Vomissent leur vide, leur extrait de suicide
Parfaite ascension d'une fascination
Mon corps qui dort
Íleo da Matriz
Minhas carnes internas digerem estas tribos ictiófagas
Minha arrancada, meus ossos afiados, minha cabeça fuzilada
Cortadas em arestas perfeitas
Eu odeio esses peixes que me levam para o fundo
Da bile ao flegmão, mantenho minha loucura amordaçada sob minha vida
Debaixo da minha cama por trás das fúrias
Eu sei que eu estou piorando, eu sei quem eu sou
Vadia do caralho, grávida do ódio
Cheire este mau gosto que se arrasta, mel orgânico
Podridão adocicada, alimentada, ingurgitada com um creme psiquiátrico
Despe o caos inaudível de sua pele reversível
Minha fome excessiva
Este veneno flui em minhas circulações gordurosas que tossem
Olhe para mim, vagabunda, vagabunda, vomite, vagabunda, sacie-me, vagabunda, vagabunda
Olhe para mim, vagabunda
Estes meio leões latindo seus fracassos
Vomitando seus vazios, seu extrato de suicídio
Perfeita ascensão de um fascinação
Meu corpo adormecido