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Prazeres Artificiais (part. Victoria Brito)

Fabio Brazza

LetraSignificado

    Parecemos peixes presos nessas redes
    Somos pássaros que já não voam mais
    Hoje as gaiolas são essas paredes
    Escravos de prazeres artificiais
    E eu quero me livrar daqui
    Juro mano que eu vou pular
    Só pra ver se ainda sei voar
    Ou será que já desaprendi
    E quando o mundo acabar
    Nos veremos numa estrela por aí

    Quero morar numa cabana
    Mas São Paulo é uma savana
    Nessa guerra insana
    Cuidado vivemos num abismo irmão
    Não vai confundir que a terra que é plana
    Penso logo existo? Não, nossa mente nos engana
    O Sol não pensa, mano, mas diz mais do que qualquer filosofia humana
    Por onde vou, me vejo mas nunca me acho
    Se eu não tiver nunca me encaixo
    Ou eu fujo ou eu finjo que eu tenho pra fingir que sou
    Quero me livrar de tudo que eu tenho pra saber quem sou
    Já não sei quem sou, mano, eu nada sou
    Tudo bem, se sentir pequeno é tão libertador
    Quem joga os dados? Não
    Quem são os donos dos dados, irmão?
    Cavalos dados, não olhamos os dentes, nós somos culpados
    Teleguiados jogando às cegas
    Não jogamos, nós somos as peças
    Somos asseclas, não somos as mãos, mas as teclas
    Controlados por mentes acéfalas, doentes por cédulas
    Não vemos o espinho só pétalas, não vemos a concha só pérolas
    Pera lá também quero-as, mas a ansiedade nos mata na véspera!
    Quando a solidão me envolver com seu véu
    Tenho a sensação que só quando as raízes chegarem no inferno
    Minhas folhas poderão alcançar o céu

    Eu quero me livrar daqui
    Juro mano que eu vou pular
    Só pra ver se ainda sei voar
    Ou será que já desaprendi
    E quando o mundo acabar
    Nos veremos numa estrela por aí

    Quebre esse ovo pra nascer de novo
    Sai do casulo
    Cave esse túnel, mesmo no escuro
    Embaixo de todo deserto existe um oceano, eu juro
    Quando cê nasceu cê chorou sem saber
    Que era a vida te dando ar puro
    Eu não sei do futuro, mas te asseguro
    O Sol ainda brilha atrás desse muro
    Sou como uma ostra na concha
    Fazendo joia com areia
    Sou Pablo Escoba, construí minha própria cadeia, creia
    Posso ser livre até numa casca de noz
    Mas é nessa casca de nós
    Que a verdadeira liberdade se semeia
    Quando isso tudo passar, te encontro numa estrela
    Não quero tela, quero tê-la

    Parecemos peixes presos nessas redes
    Somos pássaros que já não voam mais
    Hoje as gaiolas são essas paredes
    Escravos de prazeres artificiais
    E eu quero me livrar daqui
    Juro mano que eu vou pular
    Só pra ver se ainda sei voar
    Ou será que já desaprendi
    E quando o mundo acabar
    Nos veremos numa estrela por aí

    Composição: André Drum / Fábio Brazza. Essa informação está errada? Nos avise.

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