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Aí que me refiro

Fabio Soares

Letra

    De quando em vez me bate a gana duma farra
    Que se esbarra no meu jeito bonachão
    Cuido da estampa e busco o rumo do povoado
    Poncho emalado e par de esporas no garrão
    Firme nos bastos do meu baio frente aberta
    Campeá namoro num fandango de galpão

    No fim da tarde vou mirando o arrebol
    Pra ver o Sol se embretar no arvoredo
    Meu pingo baio troca orelha a cada passo
    Marca compasso bem à margem do varzedo
    E enforquilhado no lombo deste parceiro
    Me vou faceiro em busca dum chinaredo

    Sou de alma andeja, não nasci pra andar na soga
    De amor de sogra tenho medo e não me atiro
    Me agrada mais esta minha sina fandangueira
    Prendas faceiras, é aí que me refiro!

    Desde guri trago esta sina campechana
    De abrir picada no horizonte do sonhar
    Cravo o facão pra ver o cabo tremulando
    Buscando rumos nesta sina de estradear
    Por alma andeja e este entono de taita
    Ronco de gaita me convida pra bailar

    Assim me agrada a dura vida serrana
    Semana inteira lidando nas invernadas
    Pois quando chega o arrebol do sexto dia
    Encilho o baio que já sabe da volteada
    Destino incerto no longe dos corredores
    E voltar pro rancho no romper da madrugada

    Composição: Fábio Soares / Pedro Jr Da Fontoura. Essa informação está errada? Nos avise.

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