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Mates de Fim de Tarde

Fabio Soares

Letra

    Puxo o pingo pro galpão no arrebol de mais um dia
    Sento na volta do fogo junto à peonada
    Peço um mate parceiro cevado com alegria
    E dentro do meu peito a calmaria faz morada

    Um sol no ocaso passa pelas frestas do galpão
    Nos campos já repousa a serenidade
    E neste mate que passa de mão em mão
    Vou remoendo anseios neste fim de tarde

    No lombo do baio me arrancho na lida
    Deixando ao relento tantas desilusões
    Na roda de mate, na tarde que finda
    Reencontro a paz que há nos galpões

    Que cosa buena parceiro um mate bem cevado
    Na calmaria que ronda as tardes do rincão
    Contando causos de campo, histórias de um tempo antigo
    E desquinando saudades ao pé do fogo de chão

    Um violão faz costado pra um chamamé
    Uma cordeona ressona pela noite fria
    O mate segue sua volta no jeito tradicional
    E entoando cantigas se encerra mais um dia

    Composição: Fábio Soares. Essa informação está errada? Nos avise.

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