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Pra Quem Domou Nostalgia

Fabio Soares

Letra

    Quando abanco minha silhueta em frente ao galpão posteiro
    E miro os olhos campeiros na direção da mangueira
    O vento frio corta o rosto sopra varrendo as planuras
    Mostrando verdades cruas que ganhei aqui no posto

    O mate me dá razão pra recordar o passado
    Tantos momentos sagrados que tive nesse rincão
    Pois o mouro me entendia quando no lombo eu pulava
    Cumprindo a lida machaça no arrebol dos meus dias

    Me falta força nos braços pra tocar adiante a lida
    Sinto esvair-me a vida que amparou os meus laços
    Pra quem domou nostalgias neste rancho solidão
    Só os olhos do coração conseguem ver alegrias

    O ovelheiro ainda late – parece anunciar alguém
    Há tempos não vem ninguém – a estância virou saudade
    Avisto o velho galpão – parceiro desde a infância
    E o que sobrou na distância são quadras de solidão

    Sinto findar o meu tempo mas não ficarei pra semente
    Confio na minha gente, não vou restar ao relento
    Aqui o destino é outro: Me deixem num campo firme
    Pra um dia eu rebrotar livre feito uma alma de potro

    Composição: Muriel Batista / Quinto Oliveira. Essa informação está errada? Nos avise.
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