Un Malato Di Cuore

Um Doente de Coração

Un Malato Di Cuore

Comecei a sonhar também eu junto a elesCominciai a sognare anch'io insieme a loro
Depois a alma de improviso tomou o vooPoi l'anima d'improvviso prese il volto

Desde garoto a espiar os rapazes brincaremDa ragazzo spiare I ragazzi giocare
Ao ritmo tolo do teu coração doenteAl ritmo balordo del tuo cuore malato
E te vem o desejo de sair e provarE ti viene la voglia di uscire e provare
Que coisa te falta para correr ao campoChe cosa ti manca per correre al prato
E te tem o desejo, e volta novamente a pensarE ti tieni la voglia, e rimani a pensare
Como diabos fazem para recuperar o fôlegoCome diavolo fanno a riprendere fiato

Desde homem a avisar o tempo desperdiçadoDa uomo avvertire il tempo sprecato
A te fazer narrar a vida pelos olhosA farti narrare la vita dagli occhi
E nunca poder beber o cálice de um fôlegoE mai poter bere alla coppa d'un fiato
Mas a pequenos goles interrompidosMa a piccoli sorsi interrotti
E nunca poder beber o cálice de um fôlegoE mai poter bere alla coppa d'un fiato
Mas a pequenos goles interrompidosMa a piccoli sorsi interrotti

Mas um sorriso eu a ofereciEppure un sorriso io l'ho regalato
E ainda retorna em cada verão seuE ancora ritorna in ogni sua estate
Quando eu a guiei ou fui talvez guiadoQuando io la guidai o fui forse guidato
A contar-lhe os cabelos com as mãos suadasA contarle I capelli con le mani sudate

Não acredito que pedi promessas ao seu olharNon credo che chiesi promesse al suo sguardo
Não me parece que escolhi o silêncio ou a vozNon mi sembra che scelsi il silenzio o la voce
Quando o coração atordoou-se e agora não, não recordoQuando il cuore stordì e ora no, non ricordo
Seu estava muito assombrado ou muito felizSe fu troppo sgomento o troppo felice
E o coração enlouqueceu e agora não, não recordoE il cuore impazzì e ora no, non ricordo
De qual horizonte esfumou a luzDa quale orizzonte sfumasse la luce

E entre o espetáculo doce da gramaE fra lo spettacolo dolce dell'erba
Entre longas carícias terminadas sobre a faceFra lunghe carezze finite sul volto
Aquelas suas coxas cor madrepérolaQuelle sue cosce color madreperla
Restou talvez uma flor não colhidaRimasero forse un fiore non colto

Mas que a beijei, isto sim, recordo-oMa che la baciai questo sì lo ricordo
Com o coração então sobre os seus lábiosCol cuore ormai sulle labbra
Mas que a beijei, por Deus, sim, recordo-oMa che la baciai, per dio, sì lo ricordo
E o meu coração ficou sobre os seus lábiosE il mio cuore le restò sulle labbra

E a alma de improviso tomou o vooE l'anima d'improvviso prese il volo
Mas não quero sonhar com elesMa non mi sento di sognare con loro
Não, não se consegue sonhar com elesNo non si riesce di sognare con loro