The Garden By The Shoreless Sea
A dismal thought, somber reflection
Returns to haunt me day and night
I must leave, set on a journey
on a quest under the dim moonlight
I travel through light
through fire and ice
through the molten rock
onto the yonder side
Moon lights the garden by the shoreless sea
'Twix the dark mountains heavenhigh
Where the melancholy trees grieve
Where the blue backwoods wail
In my eyes the autumn gloom still dwells
Born out of the pale sorrowed sky
Poured out of the well of mourn
A stagnant tarnish cannot refresh me
Nor can the murky pond bring me joy
As I glare into the deepest of waters
Into the swirling depths of eternal yearn
O weeping nymph of the well
fair maiden of the fountain
Guide me wherein the somber dwell
Whereto thy golden tears fell
Into the lofty lake long forgotten
the deep sea of silent mourn
There a heavy heart is relieved
All the burdens washed away
By the songs of the silent water
Melodies of the weary May
Awakened when all is lost into night
The blazing sun takes me into her lap
And laughs at me, mocks me with her light
Burning I fall into glaciers below
And there I drown in peace eternal
Evertrapped in a melancholy rest
In the embrace of the cold depth,
I lie released of mourn and sorrow
O Jardim À Beira do Mar Sem Fim
Um pensamento sombrio, reflexão triste
Volta a me assombrar dia e noite
Preciso partir, embarcar numa jornada
Em busca sob a luz fraca da lua
Viajo através da luz
Através do fogo e do gelo
Através da rocha derretida
Para o outro lado
A lua ilumina o jardim à beira do mar sem fim
Entre as montanhas escuras e altas
Onde as árvores melancólicas choram
Onde os matos azuis uivam
Em meus olhos a tristeza do outono ainda habita
Nascida do céu pálido e triste
Derramada do poço do luto
Um brilho estagnado não pode me refrescar
Nem o lago turvo pode me trazer alegria
Enquanto encaro as águas mais profundas
Nos abismos giratórios do anseio eterno
Ó ninfa chorosa do poço
Bela donzela da fonte
Guia-me onde os sombrios habitam
Para onde tuas lágrimas douradas caíram
Para o lago elevado há muito esquecido
O profundo mar do luto silencioso
Lá um coração pesado é aliviado
Todos os fardos lavados
Pelas canções da água silenciosa
Melodias do cansado Maio
Acordado quando tudo se perde na noite
O sol ardente me leva em seu colo
E ri de mim, zomba de mim com sua luz
Queimando, eu caio nos glaciares abaixo
E lá me afogo em paz eterna
Sempre preso em um descanso melancólico
Nos braços da fria profundidade,
Eu me deito livre de luto e tristeza