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Era

Fausto Miño

Era

Era de encontrarte en otra cama,
Para arrancarte de una vez,
Era de decirte que te vayas
Que no creo en tus palabras
Que no sabes ser mujer.

Era de extrañarte aquellos meses
Y justificar tu propia ley,
Era de pensar que igual me quieres
Un desliz es accidente
Que también me fuiste fiel.

Mira que distintas las miradas
Hoy que nos sentamos otra vez,
Déjame contarte, caminaba
Como un zombi, como un muerto
Como un hombre de papel,
Era que nos pase al revés.

Era que me lleves a tu casa
Para ver de nuevo ese lugar,
Era que subamos por tus gradas
Que me lleves, que me traigas
Que me jures nunca más.

No es normal sentir esto que siento
Tanto amor y odio a la vez,
No es normal querer plantarte un beso,
Después que la boca tuya se ha ensuciado en otra piel.

Ven ayúdame a encontrar mi entrega,
Otra vez me quiero enamorar.
Ven que te rebusco mi confianza
O talvez esas dos cosas no tengamos nunca más.

Mira que distintas las miradas
Hoy que nos sentamos otra vez,
Déjame contarte, caminaba
Como un zombi, como un muerto
Como un hombre de papel.

Cúrame la herida que me hiciste,
Sáname por dios que esto es mortal.
Ahora es cuando puedes redimirte,
Resucítame despacio que me duele respirar.

Era de quererte de verdad,
Era que me quieras de verdad,
Era de querernos... de verdad.

Era

Era de te encontrar em outra cama,
Pra te arrancar de uma vez,
Era de te dizer pra ir embora
Que não acredito nas suas palavras
Que você não sabe ser mulher.

Era de sentir sua falta aqueles meses
E justificar sua própria lei,
Era de pensar que você também me ama
Um deslize é um acidente
Que você também foi fiel.

Olha como são diferentes os olhares
Hoje que nos sentamos outra vez,
Deixa eu te contar, eu andava
Como um zumbi, como um morto
Como um homem de papel,
Era pra tudo acontecer ao contrário.

Era pra você me levar pra sua casa
Pra ver de novo aquele lugar,
Era pra subirmos suas escadas
Que você me leve, que você traga
Que você jure nunca mais.

Não é normal sentir isso que sinto
Tanto amor e ódio ao mesmo tempo,
Não é normal querer te dar um beijo,
Depois que sua boca se sujou em outra pele.

Vem me ajuda a encontrar minha entrega,
Mais uma vez quero me apaixonar.
Vem que eu busco minha confiança
Ou talvez essas duas coisas nunca mais tenhamos.

Olha como são diferentes os olhares
Hoje que nos sentamos outra vez,
Deixa eu te contar, eu andava
Como um zumbi, como um morto
Como um homem de papel.

Cura a ferida que você me fez,
Sana-me, pelo amor de Deus, isso é mortal.
Agora é a hora de você se redimir,
Ressuscita-me devagar que me dói respirar.

Era de te amar de verdade,
Era pra você me amar de verdade,
Era pra nos amarmos... de verdade.

Composição: