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Cantiga da Rua

Felipe de Brito

Letra

    A cantiga popular ao passar
    Todos a julgam banal e afinal
    Vai sorrindo à própria dor
    Cantando em trovas de amor
    O seu destino fatal

    Cantiga da rua, das outras diferente
    Nem minha nem tua, é de toda a gente
    Cantiga da rua, que sobe e flutua
    Mas não se detém
    Inconstante e louca
    Vai de boca em boca
    Não é de ninguém

    A pobreza é mais feliz, porque diz
    em voz alta o seu pensar, a cantar
    e é à rua que ela vem
    como fôra a própria mãe
    As suas mágoas contar

    Cantiga da rua
    Veloz andorinha
    Não pode ser tua
    E não será minha
    Cantiga da rua
    Jamais se habitua
    Aos lábios de alguém
    Vive independente
    É de toda a gente
    Não é de ninguém.


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