exibições de letras 169
Letra

    Em meio ao escambo
    E a frustração no trampo
    Junto com o pau de tinta
    Quiseram minha alma!

    Exporta brasa
    Importa fogo estranho
    E o caucasiano astuto
    Roubou nossas casas

    Suplica o pai
    E chora a seringueira
    Ao perceber que as balas vindo
    Não são de borracha

    Meu som é esse
    Com essa raiva doce
    De um tupiniquim
    Que canta e cai a chuva ácida

    E nessa terra
    Onde minha vida segue
    Entre paixões infames
    E noites que não voltam

    A devoção tem um sentido cético
    Onde a mãe não é mais gentil
    E o próprio filho aborta

    Queria ser
    Como eu fui no início
    Mas manipularam os livros
    E omitiram a verdade

    Com os pés descalços
    Eu corro mata virgem
    E com minha mente livre
    Eu grito a liberdade

    Encontro a trilha
    De onde nasce o rio
    Silêncio grita me dizendo vá!
    Ensurdeci
    Mas meus olhos se abriu
    Na encruzilhada
    Do meu Teshuvá

    Gritos ecoam
    Num silêncio tenro
    O sossego da mata
    Agora geme em dor

    Navio negreiro
    Se atraca a margem
    São águas que trazem
    O medo e o terror!

    A história grita
    Aos ouvidos de tantos
    Que choram nos cantos
    Sem força pra crer
    Os livros mentem
    Atribuem honra
    A quem derramou sangue
    E só nos fez sofrer

    Usurparam a nossa doçura
    Catequizar para nos oprimir!
    A guerra Santa trouxe a Paz Pagã
    Quando Cabral chegou nóis já tava aqui!


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