EBÓ

Na tendência do bom
O Rap é sempre o melhor
Pra mim fábulas, contos, feitiço, mandinga, ginga
Sorte ou fé, verdade sobre a vida

Os mais turbulentos capítulos
Então para!
Calma calma!
Segredos enigmáticos, Opus Dei

Não sei como nasceu o diabo
Mas a arte divina de Michelangelo eu sei
Não me cansei nem desandei
Sai da frente é muito louco o desejo de uma criança
Maestros dos sonhos, porque a vida é para sonhar

Cantar e encantar, não só viver e morrer
Exagerando na dose da curtição
Eu não, me entorpecer, dormir e acordar
Com uma bad, um monstro, sem vontade de mudar

Se liga sangue, com a mente ali
Zion
Vontade verdadeira de evoluir

Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó

Segunda chance, Odé
Terra de caboco
Samba de Iaiá
Vagabundo cheio de sorte
Bom de gata, ruim de parar

Calma Zé, o mundo várias voltas
Hoje sofrimento, amanhã eles vêm
Entregar na porta
Experiência sem revolta

Perder é aprender
A história de um mito JC
Mas considerado do que e você
Saint Louis, sobrenome não marca
Curtição, cigarro e cachaça
De boresta por aí
A intenção desse pilantra é abalar a Ilha assim
Fogo, palito, gasolina, ônibus parou, pipocou
História da menina
É só luto. Falou.

Eu deixo com fé o meu mascote
O que pode e o que não pode
Para eu e o defensor da encruzilhada

Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó
Ebó, Ebó, Ebó, Ebó, Ebó