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Solidão É Normal Quando o Sonho É Grande

Fernando Marquex

Letra

    Ainda não é meu último suspiro
    Tenho tentado não olhar para os lados
    Ainda tem quilômetros a frente
    Será que sonhar demais foi me pecado?
    Será que eu deveria ter fugido?
    Será que eu deveria ter mudado?
    Será que eu deveria ter mentido?
    Será que eu deveria ter mudado?

    A noite tem me dado tanta insônia
    Os dias tem passado tão depressa
    Eu amadureci de forma erronia
    Mas tenho apodrecido tão depressa
    Dinheiro tem me dado pouca escolha
    E eu lembro muito bem das minhas promessas
    Sigo amassando um milhão de folhas
    Até que esse meu luto vire festa

    Enquanto o mundo dorme o tempo voa
    Tanta coisa me dizendo para eu pular daqui
    Perdoe pai são só pessoas que já não conseguem mais acreditar em si
    Assim como um aluno invisível na sala demorou para acontecer mais eu apareci
    A próxima parada é não voltar pro zero
    Dizem que não vai doer se eu não me ver cair

    O medo de perder já não me assusta tanto
    Por mais que a realidade ainda me deixe louco
    Eu tento afirmar toda vez que levanto
    Que o jogo vai virar espera mais um pouco
    Que o ano vai virar espera mais um pouco
    E eu não vou me cegar com o brilho das correntes
    Prometo respirar depois desse sufoco
    E me jogar de peito aberto nesse mar de gente

    Solidão é normal quando o sonho é grande
    Solidão é normal quando o sonho é grande

    Mesmo que ninguém me escute
    Vitória tem soprado nos ouvidos
    Presente tem mostrado tantos erros
    Policia tem matado meus amigos
    O outono tem me levado com as folhas
    E um anjo na beira do precipício
    Me disse que é cedo, não pula agora!
    No final vai valer todo sacrifício

    Um homem com vitórias invisíveis
    Um homem com derrotas estampadas
    Um homem de conquistas impossíveis
    Também carrega histórias mal contadas

    A vista cada vez mais dividida
    E a pista cada dia mais salgada
    Conheço bem a solidão do palco e
    Tem coisa que não pode ser cantada
    Qual propósito nos move quando tudo parece não ter saída?
    Qual pecado te promove?
    Qual ação vai garantir nossa subida?
    Chorei na solidão da madrugada
    Pro Sol da meia-noite ganhar vida
    Vaguei na multidão dessas calçadas
    Entre milhares de pessoas esquecidas

    Um grão de areia no olho do furacão
    Sem saber ao certo qual vento o conduz
    Com a chama acesa no meio da escuridão
    Não tragam refletores quando eu for a luz
    Desde pequeno a vida segue me mostrando
    Que eu era muito mais do que eles estavam vendo
    Não sou pequeno demais pra sonhar tão grande
    Eu sou grande demais pra sonhar pequeno!


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