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Letra

    Ainda que vendado com um sopro eu te desmanchei
    E então volto a descansar
    Encharcado em meu suor
    Posto em febre à luz do Sol

    Ainda que estancado
    O sangue forja o cetro de um rei
    Condenado à força do tempo
    Fadado a um funeral

    No centro do coliseu
    A arte de ser normal
    No estímulo final
    Vai se achar

    Ainda maior que eu Deus
    Ao ponto de perguntar
    Se o espelho é o seu par
    Ainda perfeito feito frutas pelo ar

    Ainda que vendado face ao outro mundo então chorei
    Não há nada a disfarçar
    Ouço as notas ao redor
    De outro canto fez-se um nó

    Ainda que estancado o pranto
    Talha a inscrição das leis
    Ecoadas dentro do templo
    Por vozes de um coral

    No centro do coliseu
    A arte de ser normal
    No estímulo final
    Vai se achar

    Ainda maior que eu Deus
    Ao ponto de perguntar
    Se o espelho é o seu par
    Ainda perfeito feito frutas pelo ar

    Ainda que vendado com um sopro eu te desmanchei
    E então volto a descansar
    Encharcado em meu suor
    Posto em febre à luz do Sol

    Ainda que estancado
    O sangue forja o cetro de um rei
    Condenado à força do tempo
    Fadado a um funeral

    O medo de insetos
    Sobre o corpo nu
    Salvos do deserto
    Nuvens sob o azul
    São espelhos furta-cor

    Composição: Fernando Motta / Jonathan Tadeu / Vitor Brauer. Essa informação está errada? Nos avise.

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