Tradução gerada automaticamente

exibições de letras 489

Tout ce que tu veux

Léo Ferré

Letra

Tudo que você quer

Tout ce que tu veux

E tudo que você quer pertence só às coresEt tout ce que tu veux n'appartient qu'aux couleurs
Aos pássaros da noite quando a noite te faz mulherAux oiseaux de la nuit quand la nuit te fait femme
Ao vento que renova sob o arco do medoAu vent qui reverdit sous l'arche de la peur
Ao mar que fica vermelho e afia suas armasA la mer qui rougit et qui fourbit ses armes

Aos marinheiros que parecem com os filhos do marAux marins qui ressemblent aux enfants de la mer
A essa grama que dizem ser o pão dos homensA cette herbe exauc?qu'on dit du pain des hommes
À duna que acredita que a areia é delaA la dune qui croit que le sable c'est elle
Enquanto só pertence aos amantes que a apagamAlors qu'il n'appartient qu'aux amants qui l'effacent

Às canções desses portos onde nunca vamosAux chansons de ces ports o?on ne va jamais
Às sombras nas noites que se acham que são vocêAux ombres dans les soirs qui se prennent pour toi
Às paixões dos insetos nos lentos do arAux passions des insectes dans les slows de l'?
Às razões do amor que os loucos te oferecemAux raisons de l'amour que les fous te proposent

À loucura consciente e parada no sinal vermelhoA la folie consciente et barr?au feu rouge
Ao verde que se acostuma a ver fora de épocaAu vert qui s'habitue ?oir d'outre saison
Às dores passadas na máquina dos sonhosAux d?rdres pass?dans la machine ?onges
Ao esquecimento de te olhar no teu visonA l'oubli de te regarder dans ton vison

Ao nada que te faz você quando não acredita em nadaAu rien qui te fait toi quand tu ne crois en rien
A esses cantos da noite, à agonia das coisasA ces chants de la nuit ?'agonie des choses
À sombra que eu uso para te iluminarA l'ombre que j'emploie ?ant t'illuminer
Ao mal que mostra a cara no fundo de um pó de arrozAu mal qui fout sa gueule au fond d'un poudrier

E tudo que eu quero pertence só aos jardinsEt tout ce que je veux n'appartient qu'aux jardins
À flor que se parece com a flor que eu inventoA la fleur qui ressemble ?a fleur que j'invente
Aos perfumes da noite que se dão as mãosAux parfums de la nuit qui se prennent la main
Para te colher lá quando sua maré fervePour te cueillir l?as quand ta mar?fermente

A mim que te apareço como uma fonte vivaA moi qui t'apparais comme une source vive
Ao avião que vai dizer um terço em código morseA l'avion qui s'en va dire un chapelet morse
Ao caracol dentro da sua barriga e suas passagensAu car? dedans ton ventre et tes coursives
Quando a tempestade te reanima e te xingaQuand la temp? te ranime et t'invective

Ao silêncio do tempo que conta seus silênciosAu silence du temps qui compte tes silences
À música trevosa da sorteA la musique t?breuse de la chance
A esse óleo que escorre no fundo do hábitoA cette huile qui coule au fond de l'habitude
Ao seu saber forçado diante da fadigaA ton savoir contraint devant la lassitude

A essas meias que você puxa para cima dos privilégiosA ces bas que tu tires en haut des privil?s
À pudor inscrito na parte de baixo da sua calcinhaA la pudeur inscrite en bas de ta culotte
A esse tecido que fode meus dedos de violetasA ce tissu viol?ar mes doigts de violettes
Ao seu jardim aberto à noite para minhas comprasA ton jardin ouvert la nuit pour mes emplettes

Ao bordado surpreendido no seu quarto de rendasAu canevas surpris dans ta chambre en dentelle
Ao coração desse triângulo onde a luz se escondeAu cœur de ce triangle o?ule l'isoc?
À gótica vontade de te empalarA la g??ique envie de t'empaler
À gaivota que te come no marA la mouette qui te mange ?a mar?

E tudo que você quer pertence só às criançasEt tout ce que tu veux n'appartient qu'aux enfants
À rua, às luzes suaves da invejaA la rue, aux lumi?s douces de l'envie
Às tristezas inventadas por um gesto de virtudeAux chagrins invent?par un pli de vertu
Ao vício que te veste e te dobraAu vice g?reux qui t'habille et te plie

Ao sorriso de Deus que vai embora na sua testaAu sourire de Dieu qui s'en va dans ta t?
À sua mão que sobe além da sua féA ta main qui remonte au-del?e ta f?
Ao riso extenso, miragens que partiramAu rire ext??es mirages partis
Ao sono que te pega no céu da sua camaAu sommeil qui te prend dans le ciel de ton lit

Às práticas do gesto, aos modos de sujarAux pratiques du geste, aux fa?s de salir
À brancura suja, à noite que te faz belaA la blancheur t?e, au soir qui te fait belle
Aos seus gritos em versos das sombras fiéisA tes cris en all?vers des ombres fid?s
A esse nada que te embarca e que te faz parirA ce rien qui t'embarque et qui te fait p?r

A tudo que não é nada, só no fundo do hábitoA tout ce qui n'est tout qu'au fond de l'habitude
A esse nada que te faz princesa ou miserávelA ce rien qui te fait princesse ou mis?ble
A essa subida do fundo do seu medoA cette remont?du fond de ta p?ur
Quando a primavera coloca ordem na sua florQuand le printemps remet de l'ordre dans ta fleur

A esses ofegos de um quarto de hotelA ces hal?ments d'une chambre d'h?
A essa via láctea onde você se sente molhadaA cette voie lact?o? te sens mouill?
A esses gritos do fim que não vai acabarA ces cris de la fin qui n'en finira pas
A tudo que você quer que não pertence a ninguémA tout ce que tu veux qui n'appartient qu'?oi


Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Léo Ferré e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Opções de seleção