És Geraçon Ká Krê Toma Bençon

A Luta Entre Tradição e Modernidade em 'És Geraçon Ká Krê Toma Bençon' de Finaçon

A música 'És Geraçon Ká Krê Toma Bençon' da banda Finaçon aborda a tensão entre a tradição e a modernidade, refletindo sobre as mudanças culturais e sociais que afetam as novas gerações. A letra começa com uma expressão de tristeza e dor, destacando as dificuldades enfrentadas por muitos, onde uns têm o suficiente para comer enquanto outros lutam para sobreviver. Essa disparidade social é um tema recorrente na música, mostrando a desigualdade e a falta de solidariedade entre as pessoas.

A canção também fala sobre a importância dos princípios e valores, e como eles são negligenciados por alguns. A frase 'Oji é di-meu, manhan di bo' sugere a transitoriedade das situações e a necessidade de empatia e apoio mútuo. A música critica aqueles que não seguem esses valores, enfatizando que o que fazemos hoje pode ter consequências amanhã. Essa mensagem é reforçada pela ideia de que, se não cuidarmos uns dos outros, todos sofreremos as consequências.

Outro ponto central da música é a crítica à nova geração, que prefere os estilos musicais modernos como Zouk, Rap, Funk e Reggae, em detrimento das tradições culturais. A letra menciona que os jovens aprendem tudo pela televisão e não valorizam as bênçãos e ensinamentos dos mais velhos. A frase 'Konservador é riku, kriador é póbri' destaca a percepção de que aqueles que mantêm as tradições são vistos como ricos em cultura, enquanto os inovadores são considerados pobres. A música, portanto, é um apelo para que as novas gerações reconheçam e valorizem suas raízes culturais, ao mesmo tempo em que navegam pelas influências modernas.