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Súplica de Um Gaúcho

Flávio Mattes

Letra

    Patrão nas invernadas celestiais
    Dai-me as onze braças do teu amor
    Para que eu possa laçar a imensa dor
    Que correm com bravuras de baguais

    Fazei-me um tropeiro das paixões
    Que vagam, sem rumo concebido
    O guia do irmão que está perdido
    Nas escuras noites das ingratidões

    Dai-me o maneador da compreensão
    Para que eu possa manear as desavenças
    E o chicote da fé, para afastar a doença
    E a vibração de amor no coração

    Permita que eu carregue nos meus tentos
    A mochila da esperança salvadora
    E o manto azul de nossa senhora
    Que alivia a todos os tormentos

    Deixa-me entrar no curral do teu aparte
    Como cordeiro do teu rebanho santo
    Dai-me o poder de enxugar o pranto
    Evocando o teu nome em toda parte

    Patrão velho, lá de riba, ouve
    A súplica fiel deste vaqueano
    Que vive gambeteando os desenganos
    Com a alma voltada para ti

    Permita, ó bondoso patrão-velho
    Que eu siga as pegadas de Jesus
    Carregando com coragem a minha cruz
    E firmando a fé no teu evangelho

    E se alguém, como eu, seguir deseja
    A tropeada na estrada espiritual
    Dai-me, patrão, a bandeira fraternal
    Para o bem da humanidade, que assim seja

    Composição: Flávio Mattes / Dimas Costa. Essa informação está errada? Nos avise.

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