A Esperança Equilibrista (part. Paulo Ohana)
Flávio Vasconcelos
Já disseram que esse é mesmo o fim
Tal como dez anos atrás
Nos falavam que era paz
Havia um mundo novo logo ali
Estancaram o novo elixir
Cansaram de se ajudar
Pra assistir de um bom lugar
O filme catastrófico de alguns
Não era já, que a alegria
Iria, enfim, nos abraçar?
Sem findar no fim do dia a dia
O novo mundo, começar?
Repostaram que ainda é cedo, amor
E temos muito o que buscar
Uns falam que basta amar
E outros levam lutas pra viver
Já pudemos muito observar
Por tantos séculos de amém
Que a queixa só vai e vem
Num longo ciclo, a reclamar
O que haveria de mudar
Melhorar, ou retornar
Na ironia, ou na magia de crescer
E ter saudade de voltar
Salto imenso, para o desabar
Da ambição tecnológica
No esgotar da boa lógica
Cairemos - por não nos cuidarmos
Esse tempo há de acabar
Pra renascer não outro porvir
Se algo novo, enfim, surgir
Que seja um índio inter-estelar
E a esperança equilibrista
Faz o sonho bambear
Entre um canto pessimista
E o futurista novo povo de um lugar



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