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Somos Assim

Floco

Letra

    [Floco]
    Tem gente que não entende então melhor eu explicar
    Quando eu dou play no bagulho, não é absurdo, eu começo a viajar
    Já começo a relaxar, eu paro de raciocinar
    Já bate aquela vontade de parar pra ver o mar
    Com o Fone no Talo e o olho fechado prestando atenção cada detalhe tocado
    Balançando a cabeça igual retardado o bagulho ate treme com os Rap pesado
    Já fico lesado, sem precisar de baseado
    Eu ando mal humorado, com o sono meio atrasado
    Dizem que falo demais, por tanta sinceridade
    Dizem que sou mal educado por só falar a verdade
    Mas somos criados em meio a tanta falsidade
    Prefiro morrer um homem do que viver sendo um covarde
    Quando era menor e não tinha muita condição
    Não tinha dinheiro do buzo então ia de skate na contra mão
    Saia da escola irmão e no bolso sem nenhum tustão
    Na lara passava no bom prato 1 real a alimentação
    Descia pra pista, rabeira sinistra, que nem um ciclista, varava a avenida
    Cap na mochila, e varias bebidas, só tinha menó com muita malicia
    O asfalto queimava varias palmilha, tênis remendado rasgando com a lixa
    Kickflip na base varava as escada do banco, mor fita

    [Léo]
    Com a cabeça a milhão, dentro do buzão, procurando um caminho pra essa situação
    Talvez algum verso ou algum refrão que um dia eu junte e vire uma canção
    Pra acalmar o coração, e me mostrar a direção
    Ficar firmão comigo mesmo, minha família e os irmãos
    O passado não apago, não largo meus laços
    Lembro que sem maldade roubava o mercado
    Não tinha 1 real, e muito menos dava uns trago
    Mas andava laricado de tanto skate que eu tinha remado
    E o Qix falso todo rasgado, entrava umas pedra e me dava uns calo
    Que fortaleceram na hora dos drop varado
    E pra me levantar quando eu tava desanimado
    Usando como inspiração todos os meus fracasso
    Mais lembrando sempre também dos caneco levantado
    Pois a vida tem altos e baixos, cada um possui o seu fardo
    Alguns leves outros pesados, não to atrasando seu lado
    Só to buscando meu espaço, metro cúbico ou quadrado
    Então não vem me encher o saco me dizer se to certo ou errado
    Pois tu não paga minhas contas e eu não preciso ser simpático
    Fingir ser quem eu não sou, nem me mostrar nenhum status
    Tirar foto com a maça do lado, eu só quero ser lembrado
    Por estar mais certo que errado nesse mundo bagunçado

    [Viera]
    Nem vem dizer o que eu devo fazer
    Consegui minha graça de graça
    Com a dona cachaça eu espanto os meus prantos

    Nem vem dizer o que eu devo fazer
    Consegui minha graça de graça
    Com a dona cachaça eu espanto os meus prantos

    Composição: Leonardo Villa Lobos / Raphael Vieira / Vinicius Faccina. Essa informação está errada? Nos avise.

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